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Balanço 2013: Centro Estadual de Trauma do Idoso realiza mais de 1.200 cirurgias

Projeto pioneiro do Governo RJ foi responsável por pelo menos 100 cirurgias mensais e 2.535 consultas em todo o ano passado. CETI funciona na Tijuca, no Hospital São Francisco de Assis

b_800_600_0_00_images_stories_ASCOM_CETI-ServicoDeAmbulancias_CETI-ServicoDeAmbulancias_004Mais de 100 cirurgias ortopédicas por mês. A alta produtividade do Centro Estadual de Trauma do Idoso (CETI) foi destaque entre os serviços da Secretaria de Estado de Saúde em 2013. Ao longo do ano, foram 1.292 cirurgias e 2.535 consultas. Inaugurado em outubro de 2012 no Hospital São Francisco de Assis (HSFA), na Tijuca, o CETI foi criado com base em pesquisas internacionais que constataram que, se operado em até 48h, o idoso vítima de trauma tem mais chances de voltar a ter uma vida normal, com sua locomoção mantida. O Governo do Estado investiu mais de R$ 3,7 milhões na implantação do serviço, que conta com 30 leitos de enfermaria, cinco de CTI e ambulâncias exclusivas para fazer a remoção rápida entre hospitais.

 O atendimento na unidade foca no atendimento a idosos com fratura de fêmur proximal, tipo mais comum e letal de trauma entre pessoas com mais de 60 anos. Atualmente, o Rio de Janeiro possui a segunda população mais idosa do país, com 13% de idosos. O objetivo do CETI é garantir um atendimento exclusivo, a fim de diminuir sequelas e permitir uma recuperação mais rápida, fundamental para esses pacientes, que chegam referenciados de outros hospitais. As cirurgias são realizadas em até 48 horas, o chamado tempo de ouro para o sucesso de todo processo. O protocolo para este atendimento, voltado para garantir o sucesso das cirurgias e a rápida recuperação do paciente, visa diminuir o tempo médio de internação para quatro dias.

 Acompanhamento pós-cirúrgico – Os pacientes operados na unidade têm dois destinos após a cirurgia: a alta médica ou a continuidade da recuperação no próprio Hospital São Francisco de Assis. Os pacientes que recebem alta no prazo definido pelo protocolo são acompanhados por equipe multidisciplinar em consultas de retorno no próprio CETI até a alta ambulatorial. Já os pacientes que não podem receber alta logo após a cirurgia, ficam em leito ambulatorial na unidade.

Aumento na demanda – A ideia da criação do CETI é atender aos casos ortopédicos que cada vez mais chegam às grandes emergências da rede causados, na maioria dos casos, por quedas em casa ou na rua. Por conta da alta demanda de cirurgias de emergência nas unidades de saúde, em especial politraumatizados, muitas vezes esses idosos ficam internados por longos períodos, aguardando pela cirurgia.

Referência científica – Pesquisas internacionais indicam que a partir dos 50 anos o risco de fratura dobra a cada cinco anos; 50% das mulheres sofrerão fratura de quadril aos 90 anos de idade. Sem intervenção cirúrgica em até 48h, 50% dos pacientes idosos vítimas de trauma precisam usar muletas e 23% morrem em até 12 meses.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

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