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Boletim Epidemiológico de Dengue

untitledA Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde informa que durante as três semanas epidemiológicas de 2016 (de 1º de janeiro a 18 de janeiro de 2016), foram notificados 2.002 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro, sem nenhum óbito. As notificações foram compiladas pela Secretaria de Estado de Saúde a partir de dados inseridos no sistema pelos municípios de todo o estado até as 16h do dia 18 de janeiro de 2016. Em 2015, foram registrados 69.516 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro, com 22 óbitos: Barra Mansa (1), Campos dos Goytacazes (4), Itatiaia (1), Miracema (1), Paraty (2), Piraí (1), Porto Real (2), Quatis (1), Resende (8), e Volta Redonda (1).

Para reduzir os impactos causados pela dengue, a Secretaria de Estado de Saúde realiza uma série ações de prevenção.

Campanha 10 Minutos Salvam Vidas – O vírus da Dengue é transmitido pelo mesmo mosquito que transmite a Zika e a Chikungunya. Portanto, a forma mais eficaz de se prevenir é combatendo o Aedes aegypti, diminuindo ao máximo o número de focos. Por isso, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro lançou a campanha 10 Minutos Salvam Vidas, para incentivar a população a tirar 10 minutos por semana para eliminar os possíveis focos do mosquito em suas casas. Entre as ações da Secretaria está ainda a doação de Saúde de 170 carros com o objetivo de reforçar as frotas de 91 municípios do estado no combate às endemias. A campanha inclui também a produção de material informativo e realização de capacitação para profissionais de saúde das redes pública e privada.

Medidas como armazenar lixo em sacos plásticos fechados; manter a caixa d’água completamente vedada; não deixar água acumulada em calhas e coletores de águas pluviais; recolher recipientes que possam ser reservatórios de água parada, como garrafas, galões, baldes e pneus, conservando-os guardados e ou tampados; encher com areia os pratinhos dos vasos de plantas e tratar água de piscinas e espelhos d’água com cloro são ações importantes que ajudam a evitar a disseminação do vírus transmissor da doença. Outro cuidado fundamental é a proteção individual de gestantes, com o uso de repelentes, de roupas que previnam o contato com o mosquito e de evitar exposição durante a manhã e final da tarde, períodos em que o Aedes aegypti costuma atacar as vítimas.

Capacitação – Ainda com o propósito de reduzir a incidência de complicações ou mortes causadas pela dengue e facilitar o tratamento dos pacientes, a Secretaria de Estado de Saúde capacitou médicos e enfermeiros de hospitais estaduais, federais, particulares e Unidades de Pronto-Atendimento de todo o Estado, para padronizar o atendimento a pacientes com a doença. Também foram treinados profissionais de saúde das Forças Armadas, Corpo de Bombeiros e da polícia.

Prontuário Eletrônico – A Secretaria Estadual de Saúde implementou um Prontuário Eletrônico para auxiliar os profissionais de saúde do estado no atendimento a pessoas com dengue. Após inserir os dados do paciente no sistema, o programa avalia os sintomas e indica qual o melhor tratamento a ser seguido, e até aponta a necessidade de internação

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

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