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Gerência Estadual do Programa de Hanseníase promove teleconferência sobre a doença

b_800_600_0_00_images_stories_ASCOM_hanseniase_IASERJ_IMG_7442a_WEB_atendimento_idoso_dematologiaEm 2012, foram quase 29 mil casos de hanseníase no país, 1.578 somente no Rio de Janeiro segundo dados do Ministério da Saúde. Apesar de curável, o melhor tratamento contra a doença é a prevenção. Para discutir o tema entre os profissionais de saúde, a Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Gerência Estadual do Programa de Hanseníase, vai promover no próximo dia 28 de maio a Teleconferência Hanseníase, em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O evento é voltado para as equipes dos municípios de todo o estado, orientando sobre diagnóstico precoce e mobilização e sensibilização em torno da doença.

Estarão à frente da conferência as assistentes sociais do Instituto Estadual de Dermatologia Sanitária, Solange Motta, do Programa de Hanseníase do Hospital Federal Clementino Fraga Filho, Ellen Regina de Oliveira, e da Gerência de Dermatologia Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde, Patrícia dos Santos Moquedace.

– É a oportunidade de debate com os profissionais que trabalham com a hanseníase, visa a troca de experiência com objetivo de melhorar a qualidade de atendimento dos portadores de hanseníase, seus familiares e a população em geral – ressaltou Kédman Trindade, gerente de Dermatologia Sanitária da SES.

Como se inscrever – Profissionais que desejem assistir ao seminário devem acessar o link  http://www.telessauderj.uerj.br/ava/. Para mais informações, basta enviar e-mail para  suporte@telesaude.uerj.br. Profissionais que participarem do curso receberão certificado de conclusão.

A doença – A hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica, que atinge, principalmente, as células cutâneas e células dos nervos periféricos, mas tem tratamento e cura, que pode chegar a mais de 80% dos casos quando detectada precocemente. Em função do potencial incapacitante, a doença é de notificação compulsória em todo o território nacional.

– A hanseníase se manifesta, inicialmente, através de manchas dormentes brancas ou avermelhadas na pele e o tratamento é feito gratuitamente nos postos municipais de saúde, sem necessidade de internação, a não ser em casos especiais. Mas se não for tratada precocemente, pode causar sequelas graves – explica Kédman.

Anualmente, a subsecretaria de Vigilância em Saúde, através da gerência de Dermatologia Sanitária, promove capacitações para todos os municípios do estado que abordam o diagnóstico e o tratamento da doença, promovendo a atualização dos médicos, divulgando ações de controle, prevenção das incapacidades, gerência e capacitação de enfermeiros para atuarem como multiplicadores entre os agentes de saúde, entre outros assuntos. A ideia é descentralizar o atendimento da hanseníase, permitindo que os municípios estejam aptos para o tratamento da doença, facilitando, com isso, a detecção dos casos e a terapêutica precoce.

Na rede pública estadual, as unidades de referência são o Hospital Tavares de Macedo (em Itaboraí) e o Instituto Estadual de Dermatologia Sanitária (IEDS), antiga colônia de Curupaiti.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro

http://www.saude.rj.gov.br

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