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Hoje é Dia Nacional de Doação de Órgãos

RJ ocupa o segundo lugar no país em captação de órgãos para transplantes. Unidade do Governo do Estado tornou-se, em sete meses de existência, a segunda maior transplantadora de fígado do país

Nesta sexta-feira (27) comemora-se o Dia Nacional de Doação de Órgãos. Aliás, a data está diretamente relacionada ao Dia de São Cosme e São Damião. Os dois santos da Igreja Católica são considerados os primeiros transplantadores da história. Uma missa marca a data. No Centro Estadual de Transplantes, no Hospital São Francisco de Assis, Tijuca – local visitado pelo Papa Francisco este ano – o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, realiza celebração com a presença de pacientes transplantados, profissionais de saúde e funcionários. A unidade transplantadora do Governo do Estado já realizou 150 procedimentos em apenas sete meses de existência.

– A missa vem coroar esse trabalho que vem sendo feito na área de transplantes no Rio de Janeiro.  Hoje temos orgulho de dizer que o Centro Estadual de Transplantes já é a segunda maior transplantadora de fígado do país. Mas a dívida é grande. Embora o número de transplantes tenha aumentado, queremos fazer mais.  Esse serviço do Hospital São Francisco veio dar esperança aos pacientes. Junto com o Hospital Estadual da Criança e todos demais centros no estado, estamos mudando a história do transplante no Rio de Janeiro – destacou o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes.

E hoje mais uma história vai ser mudada. Maria Cândida Gouveia Pitta, aposentada de 62 anos, recebe o esperado fígado no Centro Estadual de Transplantes nesta sexta-feira (27). O coordenador do serviço, o cirurgião Lúcio Pacheco, comanda o procedimento.

– Não há nada melhor para comemorar o dia do doador do que fazer uma cirurgia de transplante. Não vou poder participar de todas as comemorações por que tenho um compromisso mais importante: ajudar a dona Maria Candida a ter uma nova vida – comemora Lúcio Pacheco.

Na Semana da Doação, RJ ganha segundo Banco de Olhos – Com o objetivo de melhorar a posição do estado no Rio de Janeiro também em relação ao transplante de córneas, foi inaugurado esta semana o segundo Banco de Olhos do estado; o primeiro fica em Volta Redonda. O Banco é fruto de parceria do Programa Estadual de Transplantes (PET) com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) e vai integrar a estrutura já existente no Banco de Tecidos desta instituição.

– O grande potencial do banco de olhos do INTO para captação de córneas possibilitará, no prazo de um ano, colocar o estado do Rio entre os cinco maiores transplantadores do país, com a realização de 500 transplantes por ano. Em até três anos, nossa meta é zerar a fila de transplantes de córneas no estado – explica o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Cortes.

Rio de Janeiro dá um salto na área de transplantes – Ocupando a lanterna no país na área de doação de órgãos até 2010, o Rio de Janeiro registrou nos últimos dois anos o maior avanço nacional, pulando para a atual 2ª posição no ranking. Tal resultado foi possível após a criação do Programa Estadual de Transplantes, que desde 2010 atua na captação de órgãos, distribuição aos hospitais transplantadores respeitando a fila, aprimoramento da gestão técnica, subsídio às unidades de saúde e capacitação de profissionais. Em 2013, já foram 157 captações e 453 transplantes. A meta para este ano é superar 250 captações no total. Em 2012, foram 221 doações de órgãos, quase o dobro do ano anterior.

Como funciona o processo – Ao diagnosticar a morte encefálica, a Comissão Intra-Hospitalar de Doações de Órgãos e Tecidos de cada unidade entra em contato com o Programa Estadual de Transplantes para organizar o processo de doação e captação. A comissão tem papel fundamental neste processo, pois faz a abordagem e entrevista familiar de solicitação e doação de órgãos e tecidos, aumentando as chances de sucesso entre as notificações de possíveis doadores.

– Uma comissão bem estruturada e atuante contribui bastante para todo o processo, identificando potenciais doadores e preparando os familiares para o processo, aumentando em muito os índices de efetivação de doações – afirma Rodrigo Sarlo, coordenador do Programa Estadual de Transplantes.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

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