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Hospital Estadual da Criança usa fantoches para explicar procedimentos médicos

Método utilizado é o da terapia ocupacional, com objetivo de diminuir a ansiedade dos pacientes e orientá-los sobre a hospitalização

b_800_600_0_00_images_stories_ASCOM_hospDaCrianca-Fantoche_hosp_da_crianca_-_metodo_de_terapia_ocupacional_3João, Aninha e Maria Eduarda: estes são os novos aliados da equipe de psicologia e terapia ocupacional do Hospital Estadual da Criança, em Vila Valqueire, no trabalho de orientação dos pequenos pacientes a respeito do processo de hospitalização e também na diminuição da ansiedade das crianças. Os três fantoches de roupas e cabelos coloridos começaram a ser utilizados como recurso terapêutico na unidade no início de agosto. Para facilitar a identificação com os pacientes mirins, cada um dos personagens é portador de problemas de saúde: o menino tem fimose, e as bonecas, hérnia inguinal e problema de coluna.

– Os fantoches serão utilizados em uma encenação que explicará para as crianças, de forma personalizada, quais são os tipos de procedimentos médicos que serão realizados elas e como funcionarão os seus processos cirúrgicos e de internação. Além de animar e divertir os pequenos, os fantoches vão ajudá-los compreender, de forma lúdica e adequada, seu estado de saúde, além de prepará-los para os tratamentos e para o processo de recuperação – disse a terapeuta ocupacional da unidade, Patrícia Alessandra Santanna da Silva, que em parceria com as psicólogas Michèlle Ávila e Juliana Lopes implementou a técnica com fantoches na unidade de saúde.

Com quatro anos, Pedro Lucas da Silva Pedrosa foi um dos primeiros pacientes a ser apresentado aos fantoches. O pequeno, que há quatro meses faz um tratamento contra câncer de suprarrenal, ficou entusiasmado com os bonecos.

– João usa boné e faz xixi quando toma soro. É engraçado – disse Pedro.

Mãe do menino, a dona de casa Amanda da Silva, de 22 anos, elogiou a terapia.

– Os brinquedos vão ajudar a alegrar e a diminuir o medo.

Equipe passou por treinamento – As profissionais fizeram um curso de bonecos terapêuticos com duração de três semanas, ministrado pela especialista Lucy Afonso, do Hospital Municipal Nossa Senhora do Loreto. Além dos três fantoches, há um boneco não falante com sonda nasal e punção lombar, usado para representar os pacientes oncológicos, além de uma boneca com acesso na veia e bota ortopédica, simbolizando um caso de pé torto congênito. Também está sendo confeccionado um boneco-paciente que precisará de transplante.

– O fato de os bonecos serem ‘pacientes’ estreita os laços com as crianças, que se reconhecem neles. É um tratamento inovador porque diminui o medo, deixa o ambiente alegre, auxilia no tratamento e funciona como terapia para a família – disse a psicóloga Michèlle.

Gestão – Desde abril de 2012 a Secretaria de Estado de Saúde vem reorientando o modelo de gestão e atenção à saúde no Estado do Rio de Janeiro no intuito de melhorar a prestação dos serviços e a satisfação do usuário. A implementação dessa nova forma de administração tem como objetivos reduzir custo, melhorar a gestão e garantir um atendimento de qualidade à população. O Hospital Estadual da Criançafoi viabilizado a partir de um contrato com a Rede D’Or São Luiz, que cedeu o prédio – onde antes funcionava o Hospital Rio de Janeiro – e passa a gerenciar o serviço público através da Organização Social com o Instituto D’Or de Gestão de Saúde Pública, fornecendo todos os recursos humanos e materiais necessários ao adequado funcionamento do hospital, dentro dos parâmetros e diretrizes estabelecidos pela Secretaria.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

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