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Hospital São Francisco de Assis inaugura 2ª Organização de Procura de Órgãos do estado

Evento terá ainda missa com Dom Orani Tempesta pela Semana Nacional da Doação de Órgãos.Nos últimos três anos, RJ aumentou em 50% transplante de órgãos e 300%, de tecidos.

Dando continuação às ações pela Semana Nacional da Doação de Órgãos, o Hospital São Francisco de Assis, inaugura, nesta quarta-feira, dia 24, a segunda Organização de Procura de Órgãos (OPO) do estado. A solenidade na unidade contará ainda com missa celebrada pelo cardeal Dom Orani Tempesta. Sede do Centro Estadual de Transplantes desde o início de 2013, o hospital já é hoje a unidade com maior volume de cirurgias de doadores falecidos em todo o estado do Rio de Janeiro.

As OPOs foram criadas com o intuito de descentralizar e aperfeiçoar o processo de doação de órgãos e tecidos, consolidando o trabalho Programa Estadual de Transplantes (PET). Elas atuam em conjunto com as equipes já existentes do PET, como o grupo de Terapia Intensiva e a Coordenação Familiar, por exemplo, responsáveis pelo suporte clínico aos potenciais doadores e às famílias, respectivamente. As notificações de órgãos continuarão a ser feitas ao PET através do Disque Transplantes. Em outubro, começam a funcionar ainda as OPOs de Itaperuna e Petrópolis. A primeira funciona desde o início do ano no Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (IECAC), no Humaitá.

Em 2014, de janeiro a setembro já foram feitas 195 captações e 1.025 transplantes de órgãos e tecidos no RJ. O número já é três vezes maior que o alcançado em todo o ano de 2008 e deixa o estado à frente de países como Suécia, Alemanha e Dinamarca. A criação do PET, em 2010, permitiu não só estruturar melhor todo o processo de transplantes no estado, como a incrementar as captações de órgãos.

De lá pra cá, o RJ saiu da lanterna do ranking nacional e hoje é o segundo estado em números absolutos de doações. Paralelamente, a Secretaria de Estado de Saúde criou parcerias para a criação de dois bancos de olhos e inaugurou o Centro Estadual de Transplantes e o Hospital Estadual da Criança, responsável por realizar procedimentos infantis. Além disto, o Estado habilitou o Hospital de Traumatologia e Ortopedia Dona Lindu para transplantes de tecido músculo esquelético.

Transplantes de órgãos aumentam 50% e, de tecidos, 300% – O novo cenário permitiu que o estado aumentasse em 50% o número de transplantes de órgãos e 300%, os de tecidos. Entre os anos de 2006 e 2009, foram realizados 1.150 transplantes de órgãos e 444 de tecidos. No triênio seguinte, após o início das atividades do PET, foram feitos 1.715 transplantes de órgãos e 1.701 de tecidos.

Com isso, a fila de pessoas aguardando por um transplante de órgãos caiu cerca de 70% nos últimos seis anos, recuando de 7.580 para 2.369. A fila por transplante de fígado foi a que mais reduziu nesse período, com queda de 73%. Em seguida, as filas que mais caíram foram por rim (70%) e córnea (65%).

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

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