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Instituto Estadual do Cérebro terá projeto inovador para casos de Ataque Cerebral

Tratamento trombolítico piorneiro do Hospital Getúlio Vargas será ampliado a toda a rede pública do Estado

O projeto inovador de atendimento de casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico no Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV) será a referência para o Protocolo de Ataque Cerebral do Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer (IEC). O tratamento trombolítico será ampliado a toda a rede pública do Estado, com equipes de neurocirurgiões e neurologistas do IEC prontos para atender casos de todas as unidades.

A trombólise é um procedimento que dissolve o coágulo do vaso sanguíneo e diminui as chances de o paciente de AVC isquêmico ficar com sequelas. O trombolítico só pode ser aplicado em até quatro horas depois do início dos sintomas. Por isso, os hospitais estaduais farão a administração do medicamento nos pacientes com indicação, para, em seguida, transferi-los para o acompanhamento do caso, no IEC.

– O clínico que recebe o paciente vai fazer a tomografia, entrar em contato com a equipe do instituto através da telemedicina e apresentar o caso. O neurologista vai dizer se há indicação do trombolítico. O objetivo é não perder o tempo de eficácia do medicamento – explicou a subsecretária de Unidades Próprias, Ana Neves.

Teleconferências no Albert Schweitzer – Com a aplicação do trombolítico, o paciente, então, será transferido para o IEC para que a evolução do caso seja monitorada pela equipe de neurologistas. O primeiro hospital a receber a estrutura para as teleconferências entre os médicos será o Albert Schweitzer, em Realengo.

– A expectativa é de que o serviço comece a funcionar no primeiro semestre de 2014. Depois de iniciar os protocolos no Albert Schweitzer, vamos expandir para os demais hospitais estaduais – disse a subsecretária.

Índice de sucesso: 95% – Desde outubro de 2010, uma equipe de oito neurologistas atua 24 horas no Hospital Getúlio Vargas em casos de AVC isquêmico. A equipe já realizou cerca de 120 trombólises com índice de 95% de sucesso. O Getúlio Vargas atende pacientes encaminhados de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e outros hospitais municipais e estaduais.

– Quando iniciamos o trabalho fizemos um treinamento em todas as UPAs explicando quais são os sinais de alerta. O médico clínico nas unidades e nos hospitais faz o atendimento e, reconhecendo os sintomas, entra em contato com a gente para saber se há indicação de trombólise. Em caso afirmativo, o paciente é transferido para cá”, afirmou Soraia Pulier, neurologista do Getúlio Vargas.

Na unidade, o paciente transferido é recebido na Emergência, faz tomografia e é encaminhado para o Centro de Terapia Intensiva (CTI) para a realização da trombólise.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

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