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Lutadores do Watch Out Combat Show (WOCS) entram na luta contra o crack

33ª edição do evento de MMA conta com apoio da Secretaria de Estado de Saúde. Exames pré-luta são realizados em unidades da rede estadual

b_800_600_0_00_images_stories_ASCOM_RioImagem-ExameLutadoresMMA_RioImagem_-_exame_lutadores_MMA_12Em mais uma ação para mostrar que saúde e prática esportiva caminham juntas, os lutadores do WOCS (Watch Out Combat Show), campeonato nacional de MMA, vão entrar na luta contra o crack. A 33ª edição do campeonato, que será realizada no dia 28 de março, no Oásis Clube, na Barra da Tijuca, tem apoio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ).

Os atletas realizaram os exames pré-luta esta semana em duas unidades da rede estadual: o Centro de Diagnóstico por Imagem do Governo do Rio – Rio Imagem – e no Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (IECAC).

No Rio Imagem, os lutadores foram submetidos à ressonância magnética e angioressonância do crânio. Já no IECAC, eles fizeram teste ergométrico, em que é possível avaliar a capacidade física e a existência de uma eventual arritmia cardíaca.

– A ressonância magnética e a angioressonância são exames importantes, pois vasculham todas as estruturas cerebrais, sendo capazes de identificar um possível aneurisma – esclarece o coordenador do Rio Imagem, Leonardo Velloso.

O apoio à campanha de Luta contra o Crack estará estampado no peito dos lutadores, que entrarão no octógono com a camiseta da campanha contra a droga promovida pela SES.

O lutador Willian Viana, de 36 anos, que vai disputar o cinturão do WOCS na categoria Galo (61 quilos), é um exemplo da luta contra as drogas. Nascido e criado na Rocinha, ele mesmo escapou da farta oferta de drogas ao longo da juventude.

– O esporte ajuda a livrar das drogas mesmo. Fui criado na Rocinha e, desde pequeno, busquei seguir o caminho do esporte, surfando e lutando jiu-jitsu. Vários amigos se drogavam, mas eu nunca quis pois queria ser o melhor esportista. Hoje, dou aulas na Rocinha e tento mostrar aos meus alunos que droga não condiz com a vida de um atleta – alerta Willian.

Campanha de Luta contra o crack – Em 2013, a Secretaria de Estado de Saúde organizou o Festival de Lutas contra o Crack, que reuniu 36 lutadores de cinco modalidades diferentes de lutas em torno de um objetivo nobre: a vontade de acabar com uma droga que vem matando milhares de pessoas em todo o país.

Crack em números – O Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD), realizado em 2012, entrevistou 4.607 pessoas de 14 anos de idade ou mais em suas residências e revelou que quase metade dos usuários (45%) experimentaram o crack pela primeira vez antes dos 18 anos de idade. Além dos números, a pesquisa mostra ainda que há uma relação entre a precocidade do uso e o aumento do risco de desenvolvimento de dependência e de outras doenças psiquiátricas.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

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