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Saúde e Educação mostram que “Aqui mosquito não se cria”

Ações de conscientização serão realizadas nas escolas municipais na próxima semana 

Com o início oficial do ano letivo na rede municipal de ensino, as secretarias municipais de Saúde (SMS) e de Educação, Esportes e Lazer (SMEEL) reuniram nesta sexta-feira, dia 3, os diretores das 1.537 escolas públicas para a apresentação da campanha “Aqui mosquito não se cria”. A ação integrada das duas pastas é prevista no decreto do prefeito Marcelo Crivella que institui Estado de Alerta na cidade contra as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Como mais de 80% dos focos do vetor encontram-se dentro das residências, a proposta é mobilizar a comunidade escolar, estimada em mais de 2 milhões de pessoas, no combate ao causador da dengue, da zika e da chikungunya. O mosquito é uma ameaça para toda a sociedade e, para vencê-lo, é fundamental a participação de todos.

“A luta contra a dengue, a zika e a chikungunya é de todos nós. Por isso é muito importante o envolvimento de toda a sociedade, e estamos aqui para pedir a ajuda dos nossos diretores nessa ação, para alertar os alunos e suas famílias sobre como combater o mosquito e evitar essas doenças”, disse o prefeito Marcelo Crivella, que participou do encontro promovido pela SMS e pela SMEEL no Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova.

A proposta do evento foi apresentar as ações de prevenção às arboviroses aos profissionais de educação e a estratégia para potencializar, a partir das escolas, a divulgação da informação e orientações sobre a importância e a forma de se evitar o surgimento dos focos do Aedes aegypti. Considerando o importante papel dos professores no diálogo e mobilização de crianças, jovens e famílias cariocas, o trabalho conjunto das secretarias de Saúde e Educação pretende estimular as pessoas a assumirem suas partes na prevenção das doenças, aprendendo a cuidar melhor de suas residências, locais de trabalho e vizinhanças.

“O combate ao Aedes aegypti deve ser feito com ações integradas. Nosso maior desafio é trazer a população para nos ajudar nessa missão contra esse mosquito que tem tirado nosso sono. Precisamos que todos sejam soldados nessa batalha, cuidando das suas próprias casas e vizinhanças para evitar que o mosquito nasça. Para prevenir uma possível epidemia das arboviroses, principalmente da chikungunya – que nossa população não tem imunidade – precisamos unir forças e contamos com a ajuda dos diretores e professores para isso”, disse o secretário municipal de Saúde, Carlos Eduardo de Mattos.

O secretário de Educação, Esportes e Lazer, César Benjamin, completou que a ideia é usar a capilaridade da rede municipal de ensino, com mais de 1.500 escolas espalhadas por todo o município, 650 mil alunos (em torno de 1,2 milhão de pais ou responsáveis), 60 mil professores e funcionários, para transmitir as informações e orientações sobre o combate ao Aedes aegypti e sobre a prevenção das doenças causadas por ele, e conscientizar o maior número de pessoas possível sobre a importância de evitar que o mosquito faça seus criadouros dentro das casas e comunidades.

A expectativa é de que os alunos e suas famílias, bem como os próprios profissionais de educação e suas respectivas famílias, também se tornem multiplicadores de informações e dos materiais de divulgação, como cartas aos responsáveis, ofícios e folhetos com orientações para eliminação dos focos do mosquito em seus territórios. Está sendo preparada inicialmente uma tiragem de 3 milhões de folhetos sobre as doenças e sintomas, além  de material educativo para ser distribuído por toda a cidade.

Um site com informações úteis e detalhes sobre os sintomas das doenças e um aplicativo para tablet e celular – que traz uma lista de tarefas simples a serem realizadas semanalmente – também fazem parte da estratégia de promoção da saúde. Todos os materiais serão lançados nesta sexta-feira, durante o encontro com os diretores, e estarão disponíveis para download na internet, no site www.elosdasaude.com.br/aquimosquitonaosecria e no Portal Rioeduca www.rioeduca.net. O aplicativo “Aqui mosquito não se cria”, desenvolvido pela MultiRio, também está disponível para download gratuito na Play Store, por enquanto apenas para celulares com o sistema Androide.

Já na próxima segunda-feira, dia 6, iniciará nas escolas da rede municipal uma mobilização contra o Aedes aegypti. A ideia é que, de segunda a sexta-feira, sejam realizadas em todas as unidades, em conjunto com as equipes das clínicas da família e centros municipais de saúde de cada região, ações de orientação dos alunos – com participação direta dos representantes de turma e grêmios estudantis – e também dos pais e responsáveis. Na sexta, dia 10, haverá caminhadas ao redor das escolas, em que os alunos, acompanhados de agentes de vigilância em saúde e agentes comunitários de saúde, ajudarão na identificação e eliminação de possíveis focos do mosquito nas comunidades. A proposta da Secretaria de Educação, Esportes e Lazer é de que em cada um dos próximos dois meses haja outras semanas de mobilização. No sábado, 11 de fevereiro, dia de mobilização contra o mosquito na cidade, haverá atividades integradas aos diversos outros órgãos públicos previstos de participarem da ação.

FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
http://www.rio.rj.gov.br/web/smsdc

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