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Vigilância Sanitária publica regras para caminhões-pipa

Veículos estão sujeitos a penalidades se não andarem em condições adequadas

Já está em vigor a resolução da Vigilância Sanitária municipal que determina normas higiênico-sanitárias para o transporte e comercialização de água potável, através de caminhões-pipa. Agora, todos os veículos de transporte terão que ser cadastrados e portar laudo de potabilidade da água, medidor de cloro e seguir regras de limpeza e manutenção.

O cadastro do veículo deverá ser feito na Cedae. Além dessa documentação, o caminhão-pipa deve portar uma declaração de que o tanque é de uso exclusivo para o armazenamento e transporte de água potável.

Esse tanque deverá conter a inscrição água potável, além do nome, endereço e telefone da empresa, em tamanho visível. Também deve ter um vão de acesso ao seu interior, onde haja espaço para uma pessoa entrar e fazer a limpeza; e ser de material resistente, anticorrosivo e não-tóxico. Não poderá apresentar ferrugens, amassados ou rachaduras e nem sujeira.

Em relação à água, cada carro deve portar um registro de origem, destino e qualidade do produto que está transportando, com o volume e data e local da captação. Também será necessária identificação do veículo transportador. O teor de cloro residual deve ser mantido durante todo o período de transporte e descarga, com o mínimo de 0,5mg/l.

A preocupação com a água consumida pela população vai além dos caminhões-pipa. A Vigilância Sanitária também está ampliando o número de pontos de monitoramento da água que chega à torneira das casas.

Atualmente, são 100 pontos espalhados por todas as regiões da cidade. Ainda neste semestre serão implantados mais 100 em áreas públicas e de grande circulação de pessoas, como escolas e unidades de saúde, que terão amostras coletadas diariamente e analisadas no Laboratório de Controle de Produtos da Vigilância Sanitária, que avalia a presença de coliformes e e.coli, bem como a turbidez da água.

Nesse trabalho, toda a distribuição da água é acompanhada em pontos definidos por um sistema de informação geográfica, para definir, de forma mais precisa e abrangente, o monitoramento, que é feito, principalmente, em áreas de maior risco, como clínicas de hemodiálise, escolas, unidades de saúde, e pontas de rede (último lugar aonde a água chega, como é o caso da região da Urca).

A inspeção mais delicada e rigorosa é feita nas estações de tratamento (ETA), que são a barreira entre o cidadão e a poluição, o principal risco à saúde dos consumidores da água. O trabalho de inspeção da água continua nas caixas d’água, cisternas, filtros domésticos e piscinas de uso coletivo.

Qualquer pessoa pode ajudar na vigilância da água. Ao perceber alteração de cor, qualquer tipo de cheiro e gosto na água de caminhões-pipa ou de locais de uso coletivo, a Vigilância Sanitária orienta a ligar para a central de atendimento 1746 e fazer a denúncia.

FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
http://www.rio.rj.gov.br/web/smsdc

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