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Instituto Nacional de Cardiologia promove campanha de controle da hipertensão

Evento no Rio de Janeiro terá avaliações e orientações gratuitas à população. Capital tem maior prevalência da doença, segundo pesquisa Vigitel Brasil

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, 26 de abril, o Instituto Nacional de Cardiologia (INC) promove no Rio de Janeiro um evento gratuito e aberto ao público em geral. É a Campanha de Combate à Hipertensão, que ocorre no Largo do Machado, no bairro do Flamengo, das 9h às 12h. A campanha conta com o apoio da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj).

Anualmente, profissionais do Instituto se reúnem para atender e orientar a população sobre a importância de prevenir e controlar a hipertensão arterial e as doenças cardiovasculares. Serão distribuídas senhas por ordem de chegada para pessoas de todas as idades.

A programação inclui: aferição de pressão, pesagem e medição da circunferência abdominal. Também estão previstas consultas com cardiologistas, nutricionistas, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais. O exame mini mental, que consiste em um questionário com palavras e imagens para testar a memória do paciente, estará disponível para pessoas acima de 60 anos.

“Em algumas pessoas, o diagnóstico da hipertensão se torna conhecido apenas quando há o surgimento de complicações, entre as quais podemos citar acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, insuficiência renal”, alerta Ana Patrícia Oliveira, cardiologista e uma das organizadoras da campanha.

RIO TEM ÍNDICE MAIS ALTO – A hipertensão é uma doença silenciosa que pode afetar qualquer pessoa. A Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel Brasil), realizada pelo Ministério da Saúde em todas as capitais do país e que acaba de ser divulgada, revelou que o número de pessoas com hipertensão cresceu 14,2% em 10 anos – passou de 22,5% em 2006 para 25,7% em 2016.

O Rio de Janeiro é a capital com maior prevalência no país, com 31,7% do total de entrevistados com diagnóstico médico de hipertensão, seguido de Recife (28,4%), Porto Alegre (28,2%) e Belo Horizonte (27,8%). Palmas apresentou o menor percentual (16,9%).

O resultado do Vigitel Brasil reflete respostas de entrevistas realizadas de fevereiro a dezembro de 2016 com 53.210 pessoas maiores de 18 anos das capitais brasileiras. No país, as mulheres têm mais diagnóstico de hipertensão. Ao todo, 27,5% das pessoas entrevistadas que têm hipertensão eram do sexo feminino e 23,6%, do sexo masculino.

COMPLICAÇÕES – A maior incidência é entre as pessoas acima de 65 anos – entre elas, 64,2% dos entrevistados haviam sido diagnosticados com a doença. Para o presidente da Socerj, Ricardo Mourilhe, aderir ao tratamento da hipertensão é fundamental. “As pessoas sabem que têm de tomar seu medicamento diariamente, mas esquecem. Ou, quando estão se sentindo bem, não veem necessidade de tomá-lo, o que prejudica todo o tratamento”.

Este é o segundo evento do INC aberto ao público neste ano no Largo do Machado. No primeiro, em 8 de março, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher e também em conjunto com a Socerj, foram atendidas gratuitamente 150 mulheres com orientações e avaliações sobre as doenças do coração.

O chefe do Departamento de Hipertensão do INC, Ivan Cordovil, que participará das orientações gratuitas ao público, adverte sobre a necessidade de adotar uma vida saudável, com atividades físicas e boa alimentação, para evitar a hipertensão. “E também evitar o consumo de álcool e cigarros”, acrescenta.

Serviço:

O quê: Evento em comemoração do Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão
Data: 26 de abril, das 9h às 12h
Local: Praça do Largo do Machado, no bairro do Flamengo, Rio de Janeiro
Como participar: Senhas serão distribuídas no local para atendimento gratuito
Serviços disponíveis: Aferição de pressão, pesagem e medição da circunferência abdominal para análise de IMC (índice de massa corpórea). Exame mini mental, usado para rastrear perdas cognitivas, também conhecido como ‘teste de memória’. Consultas com cardiologistas, nutricionistas, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais.

FONTE: Ministério da Saúde
http://www.saude.gov.br

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