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Campos Eletromagnéticos

Em audiência pública no STF, presidenta do CONTER defende contratação de SPRs por empresas que administram linhas de transmissão de energia

thumbnail_1362601135De hoje até sexta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) realiza uma audiência pública sobre os campos eletromagnéticos das linhas de transmissão de energia. Nesta manhã, a presidenta do Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER) foi uma das expositoras e defendeu a contratação de profissionais das técnicas radiológicas para fazer a supervisão da radiação emitida nesses ambientes.

Veja a íntegra da apresentação do CONTER entregue ao STF, clique aqui

“Embora não seja ionizante, dados mostram que a radiação dessas correntes elétricas de alta voltagem pode prejudicar a saúde das pessoas que vivem próximas a elas. Isso afeta a vida de trabalhadores e moradores dessas áreas. Portanto, nada mais elementar que supervisionar os campos eletromagnéticos permanentemente, para verificar se estão dentro dos valores recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”, opinou Valdelice Teodoro.

Veja notícia publicada pelo STF sobre a participação do CONTER na audiência pública, clique aqui

De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS), de 2001 a 2010, 796 pessoas morreram como vítimas de exposição indiscriminada a campos eletromagnéticos das linhas de transmissão. Além disso, no mesmo período, 14.154 pessoas morreram por causa de traumas, queimaduras e outras lesões devido a choques elétricos.

Durante a construção de linhas de transmissão, são avaliados os riscos e a segurança dessas instalações. Contudo, posteriormente, não há um acompanhamento periódico dos níveis de radiação emitido por elas. Esse é um problema que pode facilmente ser resolvido com a contratação de um profissional capacitado para acompanhar esse processo.

A ideia de realizar uma audiência pública sobre o campo magnético das linhas de transmissão ocorreu no trâmite do RE 627.189/SP, ajuizado no STF pela Empresa Metropolitana Eletricidade de São Paulo (Eletropaulo) contra decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que determinou a redução do campo eletromagnético em linhas de transmissão de energia localizadas nas proximidades de dois bairros paulistanos, em razão de alegado potencial cancerígeno da radiação produzida.

 FONTE: CONTER

http://www.conter.gov.br

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