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Na Semana do Aleitamento Materno, Governo do Estado reforça sensibilização ao profissional de saúde

OMS considera como ideal que 90% a 100% das crianças menores de seis meses tenham no aleitamento materno um alimento exclusivo. No Brasil, esse índice é, em média de apenas 41%, segundo dados do Ministério da Saúde

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) promove o Seminário Estadual da Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM), nesta quarta-feira (1o.), para o qual foram convidados profissionais de saúde dos diversos municípios do estado visando divulgar o tema. Além disso, durante o mês de agosto serão desenvolvidas ações de mobilização social em alguns municípios e hospitais para divulgar o aleitamento materno. A Semana Mundial de Amamentação, promovida pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno(WABA, sigla em inglês), comemora em 2012 os 10 anos da “Estratégia Global para Amamentação de Lactentes e Crianças da Primeira Infância”, desenvolvida pela Organização Mundial de Saúde (OMS).


– Para amamentar, mais do que vontade, a mãe precisa estar bem informada e apoiada. Para isso, a Secretaria de Estado de Saúde investe na capacitação de profissionais de saúde que orientam e apoiam as mães, usando uma abordagem humanizada – explica uma das responsáveis pela área técnica do aleitamento materno, Gisele Barbosa. 


Mãe de duas meninas, Eloise Barreto, de 38 anos, é um exemplo do quanto informação e incentivo fazem a diferença na hora de amamentar. Logo que sua primeira filha Alice, hoje com 4 anos e 9 meses, nasceu, Eloise só produzia o colostro, o que a deixou insegura quanto a continuar amamentando o seu bebê. 


– Quando minha filha estava com oito dias, eu liguei para uma amiga que faz parte de um grupo de incentivo à amamentação. Ela passou informações que me deixaram mais segura para persistir na ideia de amamentar. Esta ajuda foi tão determinante que hoje eu também faço parte de um grupo de incentivo à amamentação – conta Eloise. 


Evento – O Seminário Estadual da Semana Mundial de Aleitamento Materno acontece no Hospital Federal dos Servidores do Estado, das 9h às 17h, e é coordenando pela Gerência de Saúde da Criança, área ligada a subsecretaria de Atenção à Saúde da SES e conta com a parceria do Grupo Técnico Interinstitucional de Aleitamento Materno da SES, do qual faz parte o grupo das Amigas do Peito. 


Amamentação no Brasil – Apesar do tempo médio do período de aleitamento materno no país ter aumentado um mês e meio entre 1999 e 2008, o Brasil ainda ocupa um patamar baixo: a OMS considera como ideal que 90% a 100% das crianças menores de seis meses tenham no aleitamento materno um alimento exclusivo. No Brasil, esse índice é, em média de apenas 41%, segundo dados do Ministério da Saúde.


Benefícios – O aleitamento materno é a mais antiga estratégia natural de vínculo, proteção e nutrição para a criança. Constitui a mais econômica e eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil. O leite materno tem tudo o que o bebê precisa até os seis meses, inclusive água, e é de mais fácil digestão. Funciona comouma vacina, protegendo a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias.
Para as mães, o ato de amamentar ajuda na perda peso mais rapidamente após o parto e auxilia o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia. Também reduz o risco de diabetes, de câncer de mama e de ovário.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro 

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