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A arte por uma vida saudável

Novo prédio do Into abriga exposição “Ver o Peso”, de Siron Franco. Um alerta para enfrentar a obesidade, que gera problemas nas articulações, alterações posturais e dores musculoesqueléticas

A exposição “Ver o Peso” é a contribuição do artista plástico goiano Siron Franco ao Governo Federal no enfrentamento à obesidade, uma das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) que aflige milhões de brasileiros e já se tornou um problema de saúde pública. A mostra está aberta ao púbico na entrada principal do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), como parte das comemorações do aniversário de 38 anos do instituto, que agora funciona no prédio do antigo Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro. Quem quiser pode conferir a instalação até dia 15 de novembro.

A instalação ocupa uma área de 25 metros quadrados e é composta por 400 balanças cada uma com marcações diferentes de peso e vários elementos de interferência como pés moldados em gesso e chocolate e pratos cheios de remédios para emagrecer , criando um mosaico onde o artista interpreta o universo dos pensamentos e atitudes que envolvem a obsessão pelo emagrecimento. De acordo com Siron, a proposta é fazer com que as pessoas reflitam sobre o que elas querem para elas mesmas. É uma instalação ousada e moderna a favor da qualidade de vida”, define.

Segundo dados do IBGE (2008-2009), no Brasil, a prevalência de pessoas acima do peso é de 46,6%, sendo 13,9% obesos. Uma em cada três crianças entre 5 e 9 anos de idade e 20% dos adolescentes estão acima do peso. Para o Into, cujo foco é a manutenção da saúde óssea, o tema não pode ser deixado de lado já que pode gerar problemas como artrose, genu valgo (projeção dos joelhos para dentro) e osteocondrite (inflamações conjuntas de osso e cartilagem). Alterações posturais, dores músculoesqueléticas e doenças articulares degenerativas também são comuns. Sem contar o aumento da pressão arterial, doenças do coração, diabetes e síndrome metabólica, problemas esses, típicos de adulto até alguns anos atrás.

Plano de Ações Estratégicas para enfretamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis 2011-2022 – A redução das mortes prematuras por essas doenças (câncer, AVC, infarto, diabetes, doenças respiratórias crônicas) é uma das prioridades do governo e consta no “Plano de Ações Estratégicas para enfretamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis 2011-2022”, lançado pelo Ministério da Saúde em agosto de 2011. A meta é reduzir em 2% ao ano as mortes prematuras por DCNT.

Entre as ações, o Plano prevê intervenções diretas em cinco fatores de risco para o desenvolvimento dessas doenças. São eles: tabagismo, consumo nocivo de álcool, inatividade física, alimentação inadequada e obesidade (que é, na maioria dos casos, conseqüência dos dois anteriores). Em relação à obesidade, a meta do Plano é deter o crescimento do problema em adultos; e reduzir em crianças e adolescentes.

SERVIÇO: Prédio do novo Into (átrio principal)
Av. Brasil, 500 – São Cristóvão, Rio de Janeiro-RJ
Informações: (21) 2134-5000
Visitação aberta de segunda a sexta, das 8 às 16 horas, até 15 de novembro de 2011.
 
FONTE: INTO
http://www.saude.into.gov.br/

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