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Após prorrogar campanha, estado do RJ bate meta de vacinação contra gripe

   Municípios que ainda não atingiram a meta estipulada pelo Ministério da Saúde, de 80% do público-alvo, podem seguir vacinando a população até o dia 31 de maio

O estado do Rio de Janeiro bateu a meta de vacinação contra a gripe este ano. Até o fim da tarde desta quinta-feira foram vacinados 2.958.435 pessoas, representando 80,33% do público-alvo. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% do público — formado por idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses até 2 anos, gestantes, indígenas, trabalhadores da área da saúde e mulheres no período de até 45 dias após o parto.

Na semana passada, a campanha foi prorrogada até o dia 17. Mas a recomendação da Secretaria de Estado de Saúde é que os municípios que ainda não atingiram a meta sigam vacinando a população até o dia 31 de maio. Segundo o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da secretaria, Alexandre Chieppe, a vacina evita que casos de gripe se agravem.

— A gripe é uma doença simples, na maioria dos casos, mas que pode evoluir para formas muito graves, principalmente em gestantes, crianças e idosos. Por isso a vacinação é tão importante. A vacina protege contra os principais tipos de vírus da gripe de forma extremamente segura e eficaz – diz ele.

Contraindicação – Pessoas alérgicas aos componentes da vacina, principalmente à proteína do ovo, e os portadores de doenças neurológicas em atividade, não devem ser imunizadas. Quem pode comer ovo frito, pão, bolo ou macarrão não possui essa alergia. Se já estiver gripado, apresentando estado febril ou sintomas de dengue, recomenda-se melhorar e só depois se vacinar.

A cada ano, mais de 150 milhões de pessoas são vacinadas contra gripe em todo o mundo. A imunização é a forma mais eficaz de prevenir a gripe e suas complicações, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Provocada pelo vírus Influenza, a doença ataca todos os anos entre 10 e 20% da população do planeta – algo em torno de 600 milhões de pessoas. Se não for tratada, pode gerar complicações que provocam entre 250 mil e 500 mil mortes por ano e milhões de internações. As complicações mais comuns são pneumonia, infecção no ouvido (otite) e inflamação nos brônquios (bronquite). No ano passado, o Estado do Rio de Janeiro ultrapassou a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. Mas embora tenha atingido 83,7% de cobertura, entre os grupos de idosos e gestantes, a meta não foi alcançada.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro

http://www.saude.rj.gov.br

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