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ARTIGO: Cenário da dengue em 2014

As condições encontradas nas cidades para a disseminação e proliferação do aedes aegypti têm feito do controle da dengue um grande desafio para a sociedade. A produção crescente de resíduos sólidos, como garrafas, sacolas e outros recipientes plásticos, eventualmente descartados em locais impróprios, associada ao armazenamento domiciliar de água em condições inadequadas, facilitam a formação de grandes criadouros do mosquito transmissor da dengue.

Dados recentes do levantamento de índices de infestação (LIRAa) de outubro de 2013, que avalia o percentual de imóveis com presença de larvas do aedes aegypti, mostram que 70% dos municípios do estado do Rio de Janeiro apresentam índice de infestação inferior a 1%, considerado satisfatório pelos parâmetros do Ministério da Saúde.

Duas linhas de atuação são fundamentais para a diminuição do impacto das epidemias de dengue: a prevenção da transmissão da doença, através da redução do risco de exposição às larvas do mosquito, e a organização dos serviços de saúde, garantindo o acesso adequado e o atendimento dos pacientes com suspeita de dengue. Todas as ações, entretanto, devem ter como foco central a redução do número de óbitos.

A queda da letalidade (número de óbitos por casos suspeitos notificados) por dengue no Rio de Janeiro tem crescido ao longo dos últimos sete anos. Esta taxa, que nos anos de epidemia entre 2007 e 2011 variou entre 1 e 1,5 óbitos por 1.000 casos notificados, permaneceu abaixo de 0,3 nos últimos dois anos.

Contribuíram para uma maior efetividade das ações de controle da dengue a ampla participação das Secretarias Municipais de Saúde, a implantação de protocolos rígidos que valorizam os sinais de gravidade da doença, a capacitação de profissionais de saúde da rede SUS e da saúde suplementar e a organização dos serviços de saúde em momentos de alta transmissão de dengue, com implantação de centros de hidratação.

Continua cabendo a cada um de nós intensificar as ações de prevenção e controle da dengue. A campanha 10 minutos contra a dengue, lançada pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro em 2011 e reeditada em 2013, enfatiza a necessidade de investirmos 10 minutos por semana para garantir que nossas casas estejam livres do mosquito. A intensidade da nossa participação neste período de menor transmissão da doença vai contribuir para definir o cenário da dengue no estado em 2014.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

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