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Balanço 2013: Governo RJ abre novos serviços de saúde, com tecnologia de última geração

Único centro de referência em neurocirurgia do Brasil, inédito serviço de implantação de marcapasso diafragmático, primeiro hospital público a ter centro cirúrgico com certificado diamante pela 3M, hospital público a ter a maior produção de transplante de fígado do país. Algumas das conquistas da saúde pública do Rio de Janeiro em 2013

b_800_600_0_00_images_stories_ASCOM_hospDaCrianca-Inauguracao_hosp_da_crianca_-_inauguracao_434No ano passado, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) comemorou, entre outros feitos, a inauguração de novas unidades de referência à população do Rio de Janeiro, com destaque para o Instituto Estadual do Cérebro (IEC) e o Hospital Estadual da Criança (HEC). Estes dois centros de excelência – o primeiro com foco em neurocirurgia; o segundo em cirurgia pediátrica (geral, ortopédica, transplante e oncológica) – têm em comum a tecnologia e a modernidade, como marca na qualidade do atendimento.

Transplantes – O ano de 2013 marcou o início da realização de cirurgias de transplantes pela rede estadual de saúde – antes apenas unidades federais e conveniadas eram credenciadas pelo Ministério da Saúde para realizar este tipo de procedimento. Em fevereiro, foi inaugurado o Centro Estadual de Transplantes (CET), serviço localizado no Hospital São Francisco de Assis, na Tijuca. Em julho, com quatro meses de funcionamento, o Centro alcançou a marca das 100 cirurgias, sendo 66 de rim e 34 de fígado. Ao longo de todo o ano de 2013, o CET realizou 206 transplantes, sendo 140 de rim e 76 de fígado. Com um índice de sucesso de 87%, o serviço é hoje o segundo maior transplantador de fígado do país.

O cenário do transplante pediátrico no estado sofreu profunda mudança no ano passado com o início da realização deste tipo de cirurgia no Hospital Estadual da Criança (HEC), em abril. Ao longo de 2013 foram realizados 15 procedimentos de fígado e cinco de rim. Doadores e receptores – na maioria dos casos parentes próximos – também tiveram uma grata surpresa na hora da recuperação: em agosto, o HEC começou a promover visitas virtuais. Através de tablets, doador e receptor conseguem interagir ainda na fase pós-operatória. Desde o início, a visita virtual já se provou um bom remédio na recuperação dos pacientes. 

Saúde da mulher e do bebê – A saúde da mulher continuou recebendo atenção e investimentos da Secretaria de Estado de Saúde em 2013. Especializado no atendimento às gestantes de alto risco, o Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, recebeu certificado de segurança do Centro Cirúrgico categoria diamante, tornando-o o primeiro da rede pública do Rio de Janeiro a ter este título. O certificado é resultado da conformidade adquirida pela unidade em 102 critérios nacionais e internacionais de validação.

No Hospital Estadual da Mãe, em Mesquita, foi inaugurado em abril o Ceama – Centro de Estudos e Atendimento da Mulher Adolescente. Nele, as jovens se reúnem para discutir temas em comum à condição delas, como alterações fisiológicas da gestação, mudanças físicas e emocionais, nutrição, aleitamento materno e planejamento familiar.

A saúde das mamães da Baixada Fluminense também recebeu um grande incremento em agosto com o lançamento do Programa Mães da Baixada. Através dele, o Governo do Estado entregou ambulâncias cegonha a cada um dos 11 municípios da região e investe mensalmente R$ 750 mil em unidades selecionadas para melhoria do atendimento nos municípios de Queimados, Belford Roxo e São João de Meriti. Além disso, o Programa investiu na reabertura da Maternidade Municipal Mariana Bulhões, em Nova Iguaçu, que aconteceu em dezembro.

Para os bebês, a novidade foi a entrega dos kits Mãe Coruja, que teve início em novembro, no Hospital Estadual Rocha Faria. O kit vem com 11 peças, entre elas: roupinhas de algodão, toalha de banho e trocador. A ação, promovida pela equipe de Humanização da Secretaria de Estado de Saúde, chegará este ano a mais quatro maternidades estaduais.

Shantala e ofurô na rede pública – Alguns serviços foram inaugurados em 2013 exclusivamente para os bebês recém-nascidos: também no Hospital Estadual Rocha Faria teve início a shantala, técnica oriental de massagem que acalma, evita cólicas e ainda cria um momento único de intimidade entre mãe e filho. No Hospital Estadual Adão Pereira Nunes foi criado o programa Sala de Banho, que ensina as mães como dar banho nos bebês e estreita os laços entre mãe e recém-nascido. Com este mesmo objetivo, a unidade passou a contar em 2013 com os projetos Oficina de Cantigas de Ninas e Espaço da Vovó, que permite que as mães cujos filhos estejam internados na UTI Neonatal recebam a visita de uma pessoa próxima a sua escolha. Elas recebem apoio psicológico e se reúnem com outras mães na mesma situação.

Inédito marcapasso diafragmático – Em 2013, o Rio de Janeiro se tornou o primeiro estado do país a criar um centro especializado para a realização de cirurgia de implantação de marcapasso diafragmático, cirurgia complexa e pouco comum na rede pública de saúde – só foi realizada 10 vezes no Brasil. O polo de atendimento e cirurgia foi criado pela Secretaria de Estado de Saúde e funciona no Hospital Universitário Pedro Ernesto.

A implantação do marcapasso diafragmático é indicada para pacientes com lesões de alta complexidade e que precisam respirar com ajuda de aparelhos. Na rede privada, este tipo de cirurgia pode custar entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão. Só o dispositivo, importado dos EUA, chega a custar R$ 400 mil. Três cirurgias foram realizadas no estado do Rio de Janeiro ao longo de 2013.

 Investimentos no interior – Com aplicação de R$ 115.200 do Programa de Apoio aos Hospitais do Interior (PAHI) e R$ 288.000 de Atenção Básica, a Maternidade Municipal de Seropédica também foi reaberta, em setembro de 2013. 

Saúde e Justiça – Com objetivo de facilitar a solução de conflitos na área de saúde, foi inaugurada em setembro  a Câmara de Resolução de Litígios de Saúde (CRLS) . Ela foi criada para atender a população, facilitar a vida de quem busca acesso a medicamentos ou outros tratamentos da rede pública (transferências, internações) e evitar novas ações judiciais. Nos primeiros 70 dias de funcionamento, foram 1.914 atendimentos, com 2.566 reclamações, dos quais 38% foram resolvidos sem necessidade de processo judicial.

Programa de angioplastia primária nas UPAs – O Programa de Angioplastia Primária (PAP-RIO) foi instituído pelo Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (Iecac), no Humaitá, em maio.  O procedimento é uma das tecnologias mais modernas para o tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e consiste na implantação de stent para desobstrução do vaso coronariano. Desde sua implantação, o projeto atendeu cerca de 20 pacientes encaminhados por UPAs estaduais que têm o perfil para ser submetidos ao tratamento.

Para aprimorar o atendimento a pacientes que apresentem sintomas de IAM, profissionais que atuam nas UPAs de Copacabana, Botafogo, Tijuca e Engenho Novo receberam treinamento para atuar no PAP-RIO. Aproximadamente 400 profissionais, entre médicos e enfermeiros, das UPAs de Botafogo, Copacabana, Engenho Novo e Tijuca passaram pelo treinamento, que durou três meses. 

Seis anos das UPAs – 2003 também foi o ano de comemorar os seis anos das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A data foi marcada pela exposição “UPA em Fotos”, que reuniu 33 imagens de moradores e trabalhadores dos bairros vizinhos às unidades e que dão vida e cor aos seus corredores. A exposição, vista por mais de 100 mil pessoas passou por Top Shopping, Parque Madureira, Central do Brasil e estação Carioca do metrô. Desde 2007, as UPAs já realizaram mais de 20 milhões de atendimentos.

– Nosso trabalho é melhorar o atendimento nas unidades e isso passa por levar conforto e beleza, além de diminuir a frieza do ambiente hospitalar. Com as UPAs nós cumprimos nosso objetivo. Queremos que as pessoas se identifiquem – explica Fabiani Gil, coordenadora de Humanização da Secretaria de Estado de Saúde.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

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