Blog

Centro Estadual de Transplantes bate a marca de 100 cirurgias

Em apenas quatro meses de funcionamento, serviço do Hospital São Francisco de Assis já bateu metade da meta para o período de 12 meses

b_800_600_0_00_images_stories_ASCOM_CET-saoFrancisco-primeiroTransplante__MG_0612web2O Centro Estadual de Transplantes completou quatro meses na última semana, superando mais uma vez as expectativas. O serviço, que funciona no Hospital São Francisco de Assis, na Tijuca desde fevereiro de 2013, acaba de bater a marca de 100 transplantes realizados, sendo 66 de rim e 34 de fígado. Neste tempo, um transplante simultâneo inédito  de rim e fígado também foi realizado. A meta estipulada pela Secretaria de Estado de Saúde é de realizar 200 transplantes em 12 meses.

– A produção está excelente e acredito que temos um bom prognóstico para superarmos a meta por ano. Desde que o Centro Estadual de Transplantes foi criado, o Rio de Janeiro aumentou muito a qualidade das cirurgias; prova do salto do Estado na área de transplantes. O secretário Sérgio Côrtes é grande responsável por isso porque apostou e investiu na área – disse o coordenador do Centro Estadual de Transplantes, Lúcio Pacheco, que também é vice-presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).

A médica Deise De Boni, coordenadora de transplante renal do Centro Estadual de Transplantes também comemora o feito. De acordo com ela, a grande captação que tem sido feito no estado do Rio de Janeiro com a qualidade dos profissionais que compõem a equipe contribuíram para o grande número de transplantes em tão pouco tempo.

– Estamos felizes e quando trabalhamos felizes, isso se reflete nos resultados, tudo flui melhor. A qualidade dos transplantes tem sido boa, os pacientes tem saído daqui em bom estado e isso é muito importante – acrescenta a médica.

Os centros transplantadores de rim e fígado do Rio de Janeiro são: Hospital Federal de Bonsucesso, Hospital Universitário Antônio Pedro, Hospital Universitário Pedro Ernesto, Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Hospital Silvestre e Centro Estadual de Transplantes.

Transplante Duplo – Com apenas dois meses de inauguração, o Centro Estadual de Transplantes alcançou uma marca importante: a unidade realizou o primeiro transplante simultâneo de rim e fígado. O procedimento envolveu 3 profissionais, sendo seis cirurgiões, dois anestesistas, três instrumentadores, um nefrologista e um hepatologista.Quem recebeu os dois órgãos foi o paciente Gilberto Tadeu Pereira da Silveira, de 64 anos, estava aguardando há dois anos pelo transplante duplo e foi um dos primeiros pacientes a se cadastrar para ser acompanhado pelo Centro Estadual de Transplantes. Portador de cirrose hepática e de insuficiência renal grave, Gilberto chegou a ser internado por duas vezes no CET, para tratar complicações causadas pelas doenças.

Rio de Janeiro continua avançando em doação de órgãos – Há três anos, o estado do Rio de Janeiro ocupava a lanterna do país no ranking de doação de órgãos. Com os investimentos da Secretaria de Estado de Saúde na área de transplantes, com a criação do Programa Estadual de Transplantes (PET), hoje o Rio de Janeiro deixou para trás o péssimo desempenho nesta área. Em 2011, houve um crescimento de 50% no número de doadores em relação a 2010, chegando a 121. Em 2012, foram 221 doadores e a meta para 2013 é superar 250 captações.

Primeiro transplante ósseo no HTODL – Referência em cirurgias ortopédicas no Estado, o Hospital Estadual de Traumatologia e Ortopedia Dona Lindu (HTODL), em Paraíba do Sul, foi a primeira unidade estadual a realizar um transplante ósseo.  A autorização para a realização deste tipo de transplantes foi concedida ao HTO Dona Lindu em janeiro de 2013 e, desde então, toda a equipe se prepara para o primeiro procedimento. O receptor do transplante foi o paciente, Luiz Hermínio Tomé, de 39 anos, morador de Volta Redonda, que ficou bem confiante no procedimento, após ter recebido todas as informações. O Transplante foi necessário para revisão de artroplastia (colocação de prótese) no quadril direito.

– Senti aquela tensão normal antes de qualquer cirurgia, mas confio na equipe. Há nove anos já havia colocado uma prótese no quadril, em outro hospital, e logo em seguida voltei a sentir dores. Todo este tempo minha vida foi comprometida pela dificuldade de andar, subir escadas e estou confiante que após esta cirurgia que realizei no HTO Dona Lindu minha qualidade de vida seja muito melhor – declara Luiz Hermínio.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.