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Diretor da CNEN é indicado para Representante Permanente do Brasil na AIEA

A presidenta Dilma Rousseff encaminhou para apreciação do Senado Federal o nome do atual Diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Laércio Antonio Vinhas, a fim de indicá-lo para exercer o cargo de Representante Permanente do Brasil na Missão junto à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em Viena. Há quatro anos essa função vem sendo exercida pelo embaixador Antônio Guerreiro, que passará a ter novas responsabilidades em Genebra.

Para assumir esse posto, Laércio Vinhas deve passar por um processo análogo ao da indicação de um Embaixador, que inclui ser sabatinado pelo Senado – em data ainda a ser agendada – e apresentação de credenciais ao Diretor Geral da AIEA, Yukiya Amano. Contribuíram para essa indicação a grande experiência de Vinhas na área nuclear e sua atuação junto à AIEA e ao Itamaraty há mais de 20 anos.

Laércio Vinhas é físico, Doutor em Física Nuclear e Pesquisador Emérito do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). Desenvolveu toda sua carreira na CNEN, onde ingressou em 1965 e ocupou diversos cargos importantes como Diretor de Segurança Nuclear do IPEN, Diretor do Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD), Chefe do Serviço de Salvaguardas e Coordenador-Geral de Assuntos Internacionais da CNEN. Desde 1993 ele integra as delegações brasileiras nas Conferências Gerais e Juntas de Governadores da AIEA. Em 2007 passou a fazer parte da Comissão de Padrões de Segurança Nuclear da AIEA, que aprova as recomendações e os guias da Agência nas áreas de radioproteção e segurança nuclear para serem submetidos à aprovação final do Diretor-Geral e da Junta de Governadores da AIEA. A partir de 2010 também se integrou ao Grupo Internacional de Segurança Nuclear da Agência, que estabelece os princípios e as estratégias de segurança nuclear, em geral adotados pela AIEA e por todos os países. É a primeira vez que um servidor da CNEN é indicado para essa representação brasileira junto à Agência Internacional.

FONTE: CNEN
http://www.cnen.gov.br/

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