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Em um ano, acesso a medicamento gratuito cresce 176%

Número de pessoas com diabetes e hipertensão beneficiadas pelo Saúde Não Tem Preço passou de 166,2 mil em janeiro de 2011 para 458,6 mil em janeiro de 2012

 Em um ano de funcionamento da iniciativa Saúde Não Tem Preço – lançada em fevereiro de 2011 pelo governo federal – aumentou em 176% o número de beneficiados no Rio de Janeiro com medicamentos gratuitos para o tratamento de diabetes e hipertensão. O total mensal de pessoas que retiraram esses produtos nas 1219 farmácias e drogarias credenciadas passou de 166.281, em janeiro de 2011, para 458.688, em janeiro de 2012. Em todo o país, a quantidade de beneficiados aumentou 280% no mesmo período. O total mensal de brasileiros assistidos pelo Saúde Não Tem Preço passou de 853.181, em janeiro de 2011, para 3,6 milhões em janeiro de 2012, incluindo atendimento nas farmácias credenciadas e na rede própria do governo. Em todo o período, 7,8 milhões de pessoas foram beneficiadas. Deste total, 1.255.312, no Rio de Janeiro.
O programa Saúde Não Tem Preço fornece medicamentos gratuitos para diabetes e hipertensão desde fevereiro. Até então, os produtos eram oferecidos com até 90% de desconto nas drogarias credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular.

No Rio de Janeiro, a quantidade mensal de diabéticos beneficiados pelo programa cresceu 127% – pulou de 69.413, em janeiro de 2011, para 157.823 mil, em janeiro de 2012. No caso da hipertensão, o número aumentou 222% no mesmo período – passou de 118.802 para  383.112 beneficiados. “Estamos satisfeitos com os resultados obtidos. Em apenas um ano, foi possível triplicar no Brasil o número de pessoas com acesso ao tratamento de duas doenças que atingem uma parcela grande da população brasileira”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A hipertensão arterial acomete 23,3% da população adulta brasileira maior de 18 anos, segundo dados do estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2010, que considera o diagnóstico médico referido pelo entrevistado. No município do Rio de Janeiro, o percentual de hipertensos é de 29,2% da população adulta, abrangendo 23,6% dos homens e 24,9% das mulheres. De acordo com a mesma pesquisa, o diabetes atinge 6,3% da população adulta brasileira. Especificamente na capital fluminense, 8,7% da população apresentam a doença – 5,5% dos homens e 11,4% das mulheres.

Os medicamentos são oferecidos nas mais de 20 mil farmácias e drogarias da rede privada credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular.

ORIENTAÇÕES AOS USUÁRIOS – Para obter os produtos disponíveis no Saúde não Tem Preço, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica, que é exigida pelo programa como uma forma de se evitar a automedicação, incentivando o uso racional de medicamentos e a promoção da saúde.

Eventuais dúvidas podem ser esclarecidas e comunicadas ao Ministério da Saúde – pelos estabelecimentos credenciados ou pelos usuários do programa – por meio do Disque-Saúde (136) como também pelo e-mail analise.fpopular@saude.gov.br .

Os medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes são identificados pelo princípio ativo ou nome genérico, que é a substância que compõem o medicamento. Os itens disponíveis são informados pelas unidades do programa, onde os usuários podem ser orientados pelo profissional farmacêutico. É ele que deverá informar, ao usuário, o princípio ativo que identifica o nome comercial do medicamento (de marca, genérico ou similar) prescrito pelo médico.


FONTE: Ministério da Saúde

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