Hemorio convoca população a doar sangue no Parque Madureira
O comparecimento ao Hemorio foi acima da média no Dia Mundial do Doador de Sangue: 398 pessoas e 302 coletas
Na última sexta-feira (14) foi celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue. Instituída em 2004 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a data busca homenagear os doadores voluntários de todo o mundo. O comparecimento ao Hemorio foi acima da média: 398 pessoas e 302 coletas. Quem não doou tem uma nova oportunidade de mostrar a sua solidariedade neste sábado (15). Ainda comemorando a data, a equipe de coleta móvel do Hemorio estará no Parque Madureira, das 9h às 14h, próximo à entrada 2. Neste dia, vários grupos também já estão agendados no Hemorio, como o “Chicleteiro Sangue Bom” que pelo sexto ano consecutivo espera trazer mais de 100 fãs da banda Chiclete com Banana ao hemocentro.
Segundo Esther Lopes, médica responsável pelo serviço de hemoterapia do Hemorio, os níveis estão críticos e o abastecimento de sangue dos hospitais públicos pode ser comprometido.
– É importante que a população doe sangue com frequência. No Brasil, menos de 2% adota a prática. Para que o Hemorio possa atender toda a demanda do Estado, seria necessário que entre 3% e 5% adotassem a prática e doassem pelo menos três vezes por ano. Por isso, o Hemorio realiza diversas campanhas de doação de sangue para que a população possa participar e contribuir com esse gesto de cidadania.
Hemorio – É o hemocentro coordenador do Estado do Rio de Janeiro, que abastece com sangue e derivados cerca de 180 unidades de saúde, entre elas, as grandes emergências, maternidades e UTIs. No Rio de Janeiro, ainda há mais 26 unidades de coleta de sangue coordenados tecnicamente pelo Hemorio. Os endereços e horários de funcionamento dos postos podem ser obtidos através do Disque Sangue (0800 282 0708) que também esclarece outras dúvidas e agenda doações com hora marcada.
Você sabia? – A solidariedade mora na Baixada Fluminense e na Zona Norte do Rio. Pesquisa realizada pelo Hemorio revela que 64% das bolsas de sangue que abastecem as grandes emergências do estado saem das veias dos moradores destas duas localidades. A maioria dos doadores, cerca de 70%, tem renda familiar entre um e cinco salários mínimos. Na capital carioca, os bairros da Zona Sul aparecem na lanterna da solidariedade. A região, que conta com 570 mil moradores, tem apenas 5% de doadores segundo a pesquisa. Proporcionalmente, possui a menor taxa de participação. Bairros nobres como Leblon, Jardim Botânico e Lagoa sequer aparecem na amostragem.
FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br