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HTO Dona Lindu bate marca de 9,5 mil cirurgias no 3o. aniversário

Unidade estadual acaba de realizar primeiro transplante de tecido musculoesquelético

b_800_600_0_00_images_stories_ASCOM_cirurgiaCriado para suprir a demanda do estado do Rio de Janeiro na realização de cirurgias de trauma e ortopedia de média e alta complexidade, o Hospital Estadual de Traumatologia e Ortopedia Dona Lindu (HTODL) tem cumprido com competência sua função. Em três anos de funcionamento, cerca de 9.500 mil cirurgias foram realizadas, contribuindo para a qualidade de vida da população. O perfil cirúrgico fez ainda que o HTO Dona Lindu se tornasse referência na realização de mutirões de operações ortopédicas. Desde julho de 2012, foram seis edições, atendendo 180 pacientes. Além disso, o hospital foi escolhido para representar o Estado do Rio de Janeiro no Mutirão Nacional de Cirurgias de Trauma e Ortopedia, em setembro de 2012, e durante uma semana realizou intervenções em cem pacientes, contando com a participação do secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes, especialista em cirurgias de quadril.

Aniversário com serviço novo – E o HTO Dona Lindu tem mais um motivo para comemorar o terceiro aniversário. A Hospital é a primeira unidade estadual a realizar um transplante de tecido musculoesquelético. A cirurgia aconteceu na semana passada, justamente no dia em que se completavam os 36 meses de existência da unidade estadual de Paraíba do Sul. A autorização para a realização deste tipo de transplantes foi concedida ao HTO Dona Lindu em janeiro de 2013 e, desde então, toda a equipe se preparava para o primeiro procedimento.

O receptor do transplante foi o paciente Luiz Hermínio Tomé, de 39 anos, morador de Volta Redonda, que ficou bem confiante no procedimento, após ter recebido todas as informações. Este tipo de transplante foi necessário para revisão de artroplastia (colocação de prótese) no quadril direito.
“Senti aquela tensão normal antes de qualquer cirurgia, mas confio na equipe. Há nove anos já havia colocado uma prótese no quadril, em outro hospital, e logo em seguida voltei a sentir dores. Todo este tempo minha vida foi comprometida pela dificuldade de andar, subir escadas e estou confiante que após esta cirurgia que realizei no HTO Dona Lindu minha qualidade de vida seja muito melhor”, declara Luiz Hermínio.

Palavra de quem conhece a história do início – A colaboradora responsável pelo agendamento cirúrgico do HTODL, Érica Cristina da Conceição, uma das primeiras contratadas no hospital, descreve a satisfação de ver o resultado das cirurgias. “Há três anos acompanho muitos casos de pacientes que são atendidos aqui no hospital, pois no início trabalhava na recepção do ambulatório, e agora estou no agendamento cirúrgico. Vejo alguns pacientes que moram em Paraíba do Sul caminhando pela rua, e lembro-me das queixas das dores que eles sentiam. É muito gratificante saber que de alguma forma fiz parte da mudança de vida destas pessoas”, afirma Érica.

De acordo com o diretor-executivo do HTODL, Artur Hummel, as conquistas do hospital resultam da humanização que permeia a atuação dos colaboradores.

“Quando o colaborador se coloca no lugar do paciente, escuta suas histórias e promove ações a fim de atendê-lo realiza um ato grandioso, que compete a missão do hospital. Cada um, seja no primeiro atendimento, até o contato pós-alta é responsável por todo o reconhecimento que o HTO Dona Lindu tem conquistado nestes três anos. Nossos índices são reflexos de uma equipe comprometida, em busca de um único objetivo, a satisfação de nosso paciente”, afirma Hummel.

A interação dos diferentes setores leva a satisfação do usuário, o que pontua nas pesquisas realizadas: 97% dos pacientes se declaram muito satisfeitos. Quem confirma isso é o paciente Carolino Monteiro dos Santos, 75 anos, morador de Nova Friburgo.

“Quando estamos em um hospital, precisamos de um pouquinho da atenção de cada um, e isso eu sempre tive no HTO. Tenho muito a agradecer à pastoral da saúde, à psicóloga e as assistentes sociais. O atendimento é excelente. Não existe uma enfermeira que eu possa falar mal, estão sempre sorrindo e conversando com a gente. Os médicos são ótimos, recebi muita atenção de todos”, declara Carolino.

Equipe – O cuidado com o paciente é responsabilidade de uma equipe formada por 86 médicos e 269 colaboradores, que passam por constante capacitação, e obtém conquistas, como a certificação de segurança concedida pela Organização Nacional de Acreditação e a concessão para ser a primeira unidade do estado apta a realização de transplantes de tecido musculoesquelético.Além disso, o baixo índice de infecção resulta de um controle realizado pela equipe do hospital, do pré ao pós-cirúrgico. De acordo com o diretor técnico do hospital, Antonino Adriano Neto, a média de infecção cirúrgica gira em abaixo de 2%.

“A taxa aceitável pela literatura estrangeira é de 5%, mas a atuação efetiva, principalmente da equipe de enfermagem, com condutas de precaução durante a internação,determina o índice abaixo do preconizado. Também realizamos, após a alta hospitalar, um serviço de busca ativa fonada visando identificar possíveis casos de infecção, após um mês de cirurgia”, afirma o médico infectologista.

Engajamento – Também a comunidade é beneficiada com ações promovidas pelo HTO Dona Lindu. Campanhas de arrecadação de agasalhos, alimentos e brinquedos são realizadas com os colaboradores e as doações destinadas a população carente do município de Paraíba do Sul. O conhecimento dos colaboradores ainda é compartilhado através de ações informativas – como as promovidas em escolas sobre higienização das mãos, na promoção de visitas técnicas na unidade com alunos do Pró-Jovem Trabalhador, ou ainda a concessão de estágio para técnicos de enfermagem.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

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