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HTO Dona Lindu realiza mais um mutirão de cirurgias de joelho

Nos dois próximos fins de semana serão operados 30 pacientes em Paraíba do Sul. Este é o 11o. mutirão realizado pelo hospital

b_800_600_0_00_images_stories_ASCOM_hospDonaLindu-mutiraoJoelhoPe_Cirurgia_Mutirão_HTODLQuando começou a sentir dores, há 15 anos, o aposentado Paulo da Silva, 69 anos, procurou um médico ortopedista e confirmou que sofria de desgaste nas articulações do joelho direito, o que caracteriza uma artrose moderada. Apesar das dores, Paulo manteve sua rotina, inclusive participando do futebol aos domingos. Nos últimos anos, as dores se intensificaram, e o paciente teve que ser encaminhado para cirurgia. Paulo é morador da cidade de Valença, e é um dos 30 pacientes do serão operados no mutirão do Hospital Estadual de Traumatologia e Ortopedia Dona Lindu (HTODL), que acontece nos dois próximos fins de semana (22, 23, 29 e 30/03), e atenderá pacientes de diferentes cidades do Rio de Janeiro, todos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o chefe do grupo de cirurgiões de joelho do HTODL, Vinicius Bonfante, o caso do senhor Paulo é um dos principais problemas ortopédicos em pacientes com mais 55 anos, e responsável pela maioria dos casos cirúrgicos do hospital. O desgaste das articulações do joelho e a evolução do problema obrigam o paciente a realizar uma artroplastia total, procedimento de alta complexidade, que substitui a estrutura do joelho por uma prótese, e que apresenta índice de sucesso de 97%.

Bonfante lembra que a artrose pode surgir por diferentes fatores, mas alguns são considerados mais comuns, como o excesso de peso; o enfraquecimento da musculatura da perna, principalmente por sedentarismo; e a hereditariedade, quando o indivíduo já nasce com alguma deformação, como o arqueamento das pernas.

“Nos pacientes de mais idade a artrose acaba gerando a reclusão, devido às dores e a dificuldade de locomoção. Muitos destes casos podem evoluir para um quadro de depressão, e o aparecimento de novas doenças, que debilitam ainda mais o paciente, e podem leva-lo à morte. Por isso, é fundamental que a cirurgia seja feita o quanto antes, permitindo que a pessoa retorne ao convívio social e tenha mais qualidade de vida”, destaca Bonfante.

O diretor executivo do HTODL, Artur Hummel, ressalta que o papel principal do mutirão é reduzir o tempo de espera pela cirurgia dos pacientes SUS, e que a estrutura avançada e a equipe de profissionais do hospital está preparada para garantir a segurança dos procedimentos.

“Já são quase dois anos realizando mutirões, e todos foram bem sucedidos. As cirurgias do hospital seguem o Protocolo de Cirurgia Segura, e a qualidade e os resultados das operações são sempre elogiados pelos pacientes, e isto é o mais importante para nós”, disse Hummel.

O HTO Dona Lindu possui administração compartilhada entre o Estado do Rio de Janeiro e a Associação Congregação de Santa Catarina. Para operar no hospital o paciente deve procurar o médico especializado no posto de saúde da cidade em que reside, e caso se confirme a necessidade cirúrgica, o cadastro do paciente será inserido na Central Estadual de Regulação (CER).

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

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