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Mutirão contra o Aedes aegypti chega à Grande Tijuca

Ações visam eliminar focos e mobilizar população nos esforços para combater mosquito

A Grande Tijuca (Área de Planejamento 2.2) será a próxima região a receber o mutirão de mobilização contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya promovido pela Secretaria Municipal de Saúde. As ações começam nesta segunda-feira, 28 de dezembro, e têm o objetivo – além de buscar e eliminar possíveis focos do mosquito – de envolver a população, com atividades educativas, para que todos possam colaborar no combate ao mosquito Aedes aegypti em suas próprias residências e vizinhanças.

Este é o terceiro mutirão de mobilização, que a cada semana vai a uma área da cidade com diferentes atividades. As ações já aconteceram, na primeira semana, nas regiões de Madureira e adjacências e Santa Cruz e Sepetiba; e, na segunda, em Campo Grande. Depois da Grande Tijuca, a região seguinte a receber o mutirão será a da Ilha do Governador e Grande Leopoldina (AP 3.1), a partir do dia 4 de janeiro de 2016.

“A melhor forma de se prevenir a dengue, a zika e a chikungunya é combatendo o mosquito. O trabalho dos agentes de vigilância ambiental em saúde não para, acontece o ano inteiro, mas eles sozinhos não podem vencer essa luta, precisam da ajuda da população. As pessoas têm que ter a consciência de cuidar do seu próprio ambiente, porque 80% dos criadouros do Aedes aegypti estão dentro das casas. É o pratinho da planta, a vasilha, a garrafa deixada no quintal, a caixa d’água destampada, qualquer recipiente que possa acumular água vira um criadouro do mosquito”, alerta a superintendente de Vigilância em Saúde, Cristina Lemos.

A SMS conta com mais de 3 mil agentes de vigilância ambiental em saúde. As equipes estão diariamente em campo em toda a cidade, durante todo o ano, mesmo nos meses de menor presença do Aedes aegypti. Em 2015, até o momento, foram feitas 9,476 milhões de visitas de inspeção a imóveis em toda a cidade em busca de focos do vetor, eliminando 999 mil depósitos e tratando outros 3 milhões. O trabalho dos agentes consiste em orientar os moradores; eliminar os depósitos passíveis de eliminação; tratar aqueles que não podem ser eliminados para evitar a proliferação dos focos.

O ingresso compulsório em imóveis fechados ou abandonados – quando o proprietário não entra em contato para liberar o acesso dos agentes – é feito baseado no decreto nº 34.377, de 2011. Este ano, os agentes de vigilância ambiental fizeram 1.087 notificações em imóveis que estavam fechados na primeira visita, com 83 publicações em Diário Oficial para entrada compulsória. A grande maioria dos proprietários procurou a SMS, após a notificação ou dentro do prazo estipulado no DO, abrindo o local para permitir a vistoria. Em 58 imóveis, no entanto, os agentes precisaram fazer a entrada compulsória permitida pelo decreto.

Durante a programação desta semana na região de Campo Grande, em paralelo às vistorias em imóveis feitas pelos agentes de vigilância ambiental de saúde, os profissionais das clínicas da família e centros municipais de saúde estarão realizando, nas unidades e em seus territórios, atividades como exibição de vídeos informativos; orientações para gestantes e na sala de espera; caminhadas para sensibilização e distribuição de folhetos informativos aos moradores; gincanas para eliminação de depósitos e possíveis criadouros; exposições de material explicativo sobre o Aedes aegypti e cuidados para evitar o surgimento de criadouros.

Além de eliminar os criadouros do mosquito em suas próprias residências, a população pode colaborar também denunciando possíveis focos por meio da Central de Atendimento da Prefeitura, no telefone 1746. De todas as solicitações feitas este ano sobre o Aedes aegypti ao serviço, 95,4% foram atendidas pelos agentes de vigilância ambiental em saúde.

FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
http://www.rio.rj.gov.br/web/smsdc

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