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Pacientes com paralisia nos braços têm atendimento especial no Into

Problema atinge bebês que sofreram lesões no parto e motociclistas em acidentes de trânsito

Pacientes que sofreram paralisia nos braços devido a lesões do plexo braquial, região de nervos responsáveis pelo movimento e sensibilidade, têm atendimento especial no Centro de Microcirurgia Reconstrutiva do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). O problema que paralisa o membro superior atinge com maior frequência e gravidade motociclistas que sofreram acidentes de trânsito e bebês recém-nascidos com lesões ocorridas no parto normal.

“O problema é pouco conhecido, mas afeta muita gente. O mais importante é as pessoas saberem que essas lesões têm tratamento. Pode não ser uma recuperação total, mas algum resultado o paciente vai ter com a cirurgia. Não se pode pensar que não há tratamento e que a fisioterapia resolve”, alerta o cirurgião plástico Pedro Bijos, chefe do Centro de Microcirurgia Reconstrutiva.

O plexo braquial é um conjunto de nervos da região do pescoço que saem da medula (raízes C5, C6, C7, C8 e T1), que enervam toda a musculatura do membro superior, responsável pelo movimento e sensibilidade das mãos e braços. O paciente sente muitas dores ao sofrer essa lesão que paralisa a região.

Em 99% dos atendimentos a crianças, realizado no serviço de microcirurgia, são por lesões do traumatismo ocorrido durante o parto normal. Nos adultos, 98% dos casos são de pacientes que sofreram acidentes de motocicleta. De acordo com Bijos, a lesão tem um tempo para ser tratada, até seis meses no máximo após o acidente ou o parto.

A cada dez microcirurgias no Into, seis são de plexo braquial. Com a crescente demanda por esse tipo de cirurgia, o Into mantém um ambulatório exclusivo para atender pacientes com o problema. O serviço é multidisciplinar e envolve cirurgiões plásticos, enfermeiros, terapeuta ocupacional, assistente social, psicólogo e o atendimento da clínica da dor.

FONTE: INTO

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