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Prefeitura laça Campanha de Conscientização Contra Febre Amarela

Ação durante o jogo entre Botafogo e Vasco, no Engenhão, convocou cariocas para vacinação

A Prefeitura do Rio reforçou o time da prevenção e entrou em campo para conscientizar a população sobre a importância da vacinação contra a febre amarela. Neste domingo (18), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), lançou  a campanha “Vacinação: só falta você” durante o jogo entre Botafogo e Vasco, no Estádio Nilton Santos, o Engenhão, convocando cariocas para vacinação contra a doença. Antes do clássico começar, uma faixa foi estendida no campo para lembrar à população-alvo que devem procurar uma das 232 unidades municipais que oferecem a vacina e, assim, receber o imunizante.

Jogadores dos dois times posaram para fotos antes do jogo com a faixa. No intervalo do clássico, um vídeo da campanha foi exibido nos telões do Engenhão, para reforçar as orientações de saúde. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Marco Antonio de Mattos, é importante lembrar que a vacinação é a melhor medida de prevenção, mas na cidade do Rio de Janeiro não há casos da doença, nem em macacos e nem em seres humanos. Portanto não há motivos para pânico e há vacina para todos dentro do público alvo, que são pessoas entre nove meses e 59 anos de idade. “Precisamos que a população entenda a necessidade de estarmos protegidos e evitar que a doença volte a fazer vítimas. Temos que estar todos juntos, como um time, contra à doença e contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya”, afirmou.

A vacina da febre amarela é feita com vírus vivo e tem contraindicações importantes para idosos, gestantes, mulheres que estejam amamentando bebês menores de seis meses, pessoas com alergia grave ao ovo, com quadro de imunodeficiência por doença ou tratamento. Por isso, em regiões sem a presença do vírus em circulação, como a cidade do Rio atualmente, a vacina não é indicada para essas pessoas. Caso haja alteração nas condições epidemiológicas do município, essa recomendação poderá ser revista com base nos devidos critérios técnicos.

“No próximo domingo, estaremos no estádio onde será realizada a final da Taça Rio vacinando as pessoas que foram assistir ao jogo. Precisamos envolver toda à cidade nesta campanha, para que nenhum carioca fique desprotegido”, disse o secretário municipal da Casa Civil, Paulo Messina, que também esteve no estádio para o lançamento da campanha.

Este ano, 1.219.769 doses da vacina foram aplicadas no município do Rio. Somando-se à população imunizada nos anos anteriores, já são 4.271.432 pessoas protegidas contra a doença, o que dá uma cobertura de 79,1% da população alvo da vacina – pessoas de nove meses a 59 anos de idade. A dose usada na campanha continua sendo a fracionada.

Para que essas pessoas com contraindicações sejam vacinados nas condições epidemiológicas atuais da cidade do Rio (sem circulação do vírus), é imprescindível a apresentação de atestado médico por escrito, preferencialmente feito pelo médico que já acompanhe o paciente e conheça suas condições de saúde. Somente desta forma o profissional poderá atestar que o paciente está apto a receber a vacina.

À campanha também tem como objetivo conscientizar a população carioca sobre o perigo que a cidade corre se a matança de macacos e micos continuar. Já são mais de 400 primatas recolhidos mortos no município, sendo a maioria deles vítimas de agressão humana, como espancamento e envenenamento. O número já ultrapassa a metade de todo o ano passado, quando foram encontrados 602 animais mortos, sendo 41% vítimas de agressão.

Além de serem vítimas de um massacre, o que é crime ambiental previsto em lei, os primatas são os sentinelas do vírus da febre amarela, já que o monitoramento desses animais facilita a detecção precoce da presença do vírus, evita a disseminação da doença e facilita a elaboração de medidas de controle e prevenção, como a vacinação e o combate ao vetor. Por meio desse monitoramento, realizado pelas equipes de zoonoses da Vigilância Sanitária, o vírus ainda não entrou no município. Mas se a matança de primatas continuar, não haverá animais para serem monitorados, o que aumenta o risco de entrada do vírus.

Os 232 postos de vacinação em unidades de saúde continuarão vacinando rotineiramente, além de manter todos os demais serviços oferecidos pelas unidades, como vacinação de crianças, cuidados com pacientes idosos, diabéticos, hipertensos, pré-natal, consultas médicas e de enfermagem, etc. Haverá distribuição de senhas nos postos de saúde, para melhor organização e controle. Cada unidade ofertará um número específico de doses diárias, dentro de suas capacidades técnicas de segurança dos pacientes e boas práticas de vacinação.

FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
http://www.rio.rj.gov.br/web/smsdc

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