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Prevenção chega à Central do Brasil no Dia Mundial de Luta Contra a AIDS

Nos dias 1º e 2 de dezembro, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro leva à Central do Brasil a campanha Fique Sabendo. Das 9h às 17h, técnicos vão tirar dúvidas sobre AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis e realizar testes rápidos anti-HIV.
Montado no Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, o estande terá sala de coleta, além de local para orientações específicas, de acordo com cada caso e seus resultados. Haverá ainda distribuição de preservativos em um vagão ‘vestido’ com uma camisinha gigante.
As atividades serão supervisionadas pela Gerência DST/HIV/AIDS, Sangue e Hemoderivados da Secretaria. Mas a campanha envolve diversos parceiros num só objetivo: incentivar a população a realizar, de forma consciente, voluntária e espontânea, o teste anti-HIV.
AIDS no RJ
Mesmo com os avanços tecnológicos, os números da AIDS ainda são preocupantes. Segundo o Ministério da Saúde, até junho de 2011 foram registrado 608.230 casos no país. No estado do Rio de Janeiro foram notificados 70.656 casos acumulados, desde o início da epidemia, em 1982, até 30 de setembro de 2011. A capital e parte da Região Metropolitana são responsáveis por 75% desses casos.

  •  Homens x mulheres – Do total dos casos no estado, 67,2% são homens e 32,8% mulheres. A proporção de mulheres aumentou e, nos últimos anos, são notificados menos de dois casos masculinos para cada caso feminino.

Entre os mais jovens, a proporção de mulheres é igual a de homens desde 1999. As taxas de incidência de AIDS são maiores no grupo etário de 30 a 39 anos, tanto em homens quanto em mulheres. Entre os homens, desde 1998 o número de casos novos em heterossexuais é maior que o de homossexuais. Entretanto, a partir de 2006, nota-se um discreto aumento entre os homossexuais.
Entre mulheres, a categoria predominante é a heterossexual. O uso de drogas injetáveis é referido como responsável pela infecção em 5% e 2,8% dos casos, respectivamente, em homens e mulheres. Nos menores de 13 anos a principal forma de contaminação é a transmissão de mãe para filho.

  •  Mortalidade – A mortalidade por AIDS apresentou tendência de queda até 2005. A taxa ficou estável com cerca de 1.500 óbitos por ano, mas nos últimos anos observamos um pequeno aumento no número de óbitos com uma taxa de 11 óbitos por 100.000 habitantes em 2009.

  •  Gestantes – Toda mulher grávida tem o direito de fazer o teste anti-HIV no pré-natal. Isto é essencial para a prevenção da transmissão do vírus da mãe para o bebê. Fazendo o tratamento recomendado durante a gestação, no parto e puerpério as mães soropositivas aumentam suas chances de prevenirem a transmissão para seus filhos.

Dia Mundial de Luta Contra a AIDS
A cada ano, diferentes temas são abordados, destacando importantes questões relacionadas à doença. A campanha do Dia Mundial de Luta contra a AIDS deste ano (2011) tem como slogan “A Aids não tem preconceito”. A ideia é chamar a atenção da vulnerabilidade da doença população de jovens gays.

O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS foi instituído pela Assembleia Mundial de Saúde, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), para relembrar o combate à doença. No Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988, por decisão do Ministério da Saúde.
 
FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br/

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