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Produção de tecnologias em saúde deve priorizar a atenção básica, defende Padilha

Em conferência internacional, ministro da Saúde destaca a importância de o poder público estimular o desenvolvimento tecnológico como forma de promover acesso à saúde

O empenho brasileiro em estimular a produção de tecnologia para a saúde tem como prioridade o aprimoramento à atenção básica, detalhou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na abertura da Conferência Internacional de Avaliação de Tecnologias em Saúde – Htai 2011, neste domingo (26) no Rio de Janeiro. O evento reúne mais de mil especialistas na área, além de representantes de diferentes governos, universidades, centros de pesquisa, indústria e centros de saúde de diferentes países estarão reunidos nos quatro dias do evento, que segui até quarta-feira (29).

“Não queremos acesso a novas tecnologias só dentro dos hospitais. Nos hospitais se alivia o sofrimento e se busca cura. Saúde se faz onde as pessoas moram, vivem, trabalham. É na Assistência Básica que temos de oferecer equipamentos, produtos serviços, diagnóstico”, defendeu Padilha.

O foco da produção de tecnologias voltada à Atenção Básica pontuou o discurso do ministro como a primeira de três dimensões onde o Brasil se insere na discussão sobre tecnologias em saúde. Padilha citou como exemplo os exames de diagnóstico rápido que, ao dar o resultado instantâneo, permitem início imediato do tratamento. Na Rede Cegonha, por exemplo, as pacientes terão acesso ao teste que detecta gravidez de forma instantânea, além de exames para sífilis e Aids.

A segunda dimensão é a produção nacional, “decisiva para a sustentabilidade do SUS”. Segundo Padilha, o Brasil não pode continuar tão dependente da importação de tecnologia em saúde, sobretudo pela necessidade de adaptação de produtos e serviços à realidade local. Padilha citou como exemplo o programa Brasil Sorridente, criado há oito anos, que se adapta a públicos diversos.

Padilha destacou também o papel do poder público para viabilizar o acesso a novas tecnologias, destacando a agenda de pesquisa do ministério da Saúde de R$ 120 milhões.


FONTE: Ministério da Saúde

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