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Programa Estadual de Transplantes capta coração de criança com sucesso

Órgão foi levado de avião para Brasília, onde será doado

A agilidade e a integração entre equipes de captação de órgãos têm sido um dos trunfos para o sucesso do Programa Estadual de Transplantes (PET). Nesta segunda-feira (13), médicos da Secretaria de Estado de Saúde captaram o coração de uma criança no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes. Esta foi a segunda doação deste tipo, considerada rara, num período de seis meses.
O doador era um menino de 9 anos, que sofreu traumatismo craniano e não resistiu. Doado pela família, o órgão foi avaliado pela equipe do PET, mas a primeira criança da fila, de apenas 2 anos, não era compatível em peso e tamanho. Então, o coração foi disponibilizado na rede nacional de transplantes, que o encaminhou para Brasília, onde será transplantando para outra criança.
O aumento do número de órgãos captados tem animado os técnicos da SES, que já torcem por um novo recorde. Só nos 13 primeiros dias de 2012, foram doados 12 órgãos. Nos primeiros 45 dias do ano, tivemos um total de 27 doações. Em 2011, em todo o primeiro trimestre, foram apenas 12 órgãos captados. Em todo o ano passado foram 121 transplantes. A expectativa é que este número chegue a 200 em este ano.
Convênios com hospitais privados – O número de transplantes no Estado do Rio aumentou depois que o PET viabilizou uma série de medidas para captar mais doações. O programa contratou 53 profissionais intensivistas, entre eles cirurgiões, anestesistas e enfermeiros, que trabalham na identificação do potencial doador. O governo também firmou um convênio com a Universidade de Barcelona para capacitar 100 coordenadores de transplante e com 29 hospitais e clínicas privadas fluminenses.
Disque-Transplante agiliza a captação de órgãos – O Programa Estadual de Transplantes também criou um Banco de Olhos em Volta Redonda, em 2010, para aumentar o número de doações de córneas. Em 45 dias de funcionamento, das 88 córneas que estavam disponíveis, 66 foram transplantadas. Até 2013, segundo o coordenador do programa, o objetivo é zerar a fila.

Para esclarecer possíveis dúvidas e agilizar o contato entre os profissionais de saúde e o PET, foi criado o Disque-Transplante, através do número 155. Depois de receber a informação do hospital, a equipe do programa avalia o caso, confirma a morte cerebral e entrevista a família do possível doador.
FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro

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