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Rio de Janeiro terá R$ 55,5 milhões para primeiras ações da Rede Cegonha

Plano de ação do estado prevê qualificação de leitos de UCI e UTI Neonatal, UTI AD Tipo Adulto, Canguru e gestação de alto risco

O Ministério da Saúde aprovou o custeio para ações previstas na primeira etapa dos Planos de Ação das Redes Assistenciais para a implantação da Rede Cegonha em municípios que compõem as regiões prioritárias do Rio de Janeiro. O estado receberá R$ 55,5 milhões para qualificação de 228 leitos de Gestação de Alto Risco em 12 hospitais; 38 leitos de UTI Adulto tipo II em sete hospitais; 114 leitos de UTI Neonatal tipo II para sete hospitais; 17 leitos de UTI Neonatal tipo III para dois hospitais; de 221 leitos de UCI Neonatal para 12 hospitais e 40 leitos Canguru para nove hospitais.

A Portaria foi publicada no Diário Oficial da União em 22 de dezembro e autoriza, já a partir de dezembro de 2011, a transferência de recursos do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos de Saúde do Estado e Municípios que compõe a Rede de Assistência. Além do Rio de Janeiro, o Ministério também aprovou os planos das regiões prioritárias dos estados da Bahia, Pará, Minas Gerais, São Paulo e Pernambuco. Ao todo foram liberados mais de R$ 213 milhões, que correspondem aos custeios anuais dos serviços qualificados.

“Os planos definem os primeiros passos para a implantação da Rede Cegonha nesses estados e tiveram a participação ativa do Governo Federal, estados e municípios”, destaca a coordenadora da saúde da mulher do Ministério, Esther Vilela. Até agora, dezessete estados e 800 municípios já aderiram à estratégia.

A Rede Cegonha fortalece um modelo de atenção que vai do reforço do planejamento familiar à confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal, parto, pós-parto, até os dois primeiros anos de vida da criança. As ações previstas na estratégia visam qualificar, até 2014, toda a rede de assistência, ampliando e melhorando as condições para que as brasileiras possam dar à luz e cuidar de seus bebês com atendimento adequado, seguro e humanizado no SUS. “Temos que construir um ambiente acolhedor para que a mulher se sinta mais segura nesse momento e para isso é necessário a qualificação do espaço físico e a mudança das práticas”, enfatiza Esther Vilela.
 
FONTE: Ministério da Saúde
http://www.saude.gov.br/

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