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Secretaria de Saúde faz entrada compulsória em Campo Grande

Ação faz parte dos trabalhos de combate ao Aedes aegypti no município do Rio

untitledA Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou na manhã desta quarta-feira, dia 23 de dezembro, entrada compulsória em imóvel localizado na Rua Irajuba, 201, em Campo Grande. A atividade integra as ações da Prefeitura de combate ao mosquito Aedes aegypti em toda a cidade. Este foi o 58º ingresso compulsório realizado em 2015 pela SMS. Ao todo, este ano, 1.097 imóveis foram notificados por estarem fechados na primeira visita, com 83 publicações para entrada compulsória no Diário Oficial. A maioria dos proprietários fez contato, após a notificação ou dentro do prazo estipulado no DO, permitindo a vistoria.

Responsável técnico pela Vigilância Ambiental em Saúde na Área de Planejamento 5.2 (Campo Grande), o agente Cícero ­­­­José da Silva ressaltou a importância da participação da população na prevenção e combate ao Aedes aegypti. “Hoje viemos atender à denúncia de um vizinho. Vistoriamos todo o imóvel e achamos um foco de dengue numa lata de tinta jogada no quintal, que estava acumulando água de chuva. É importante fazer esse trabalho, porque focos como esses ficam escondidos e por isso temos dificuldade de encontrar”, explicou o agente durante a ação na casa, desocupada desde a morte dos moradores, há cerca de um ano.

A Prefeitura do Rio realiza entrada compulsória em imóveis abandonados baseada no decreto nº 34.377, de 2011, que autoriza o ingresso de agentes de saúde em locais fechados. Além da equipe de agentes de vigilância ambiental que atuam na região, a Guarda Municipal participou da ação, para assegurar a integridade do local. Denúncias de possíveis criadouros e pedidos de fiscalização podem ser feitos por meio da Central de Atendimento da Prefeitura, no telefone 1746. De todas as solicitações feitas este ano sobre o Aedes aegypti ao serviço, 95,4% foram atendidas pelas equipes de vigilância ambiental em saúde.

A SMS conta com mais de 3 mil agentes de vigilância ambiental em saúde. As equipes estão diariamente em campo em toda a cidade, durante todo o ano, mesmo nos meses de menor presença do mosquito. Em 2015, até o momento, foram feitas 9,476 milhões de visitas de inspeção a imóveis em toda a cidade em busca de focos do vetor, eliminando 999 mil depósitos e tratando outros 3 milhões. O trabalho dos agentes consiste em orientar os moradores; eliminar os depósitos passíveis de eliminação; tratar aqueles que não podem ser eliminados para evitar a proliferação dos focos.

A maioria dos focos do mosquito (cerca de 80%) está no ambiente domiciliar (dentro ou ao redor dos imóveis), o que mostra que o combate ao Aedes aegypti é um dever de todos. A participação da sociedade é fundamental, principalmente verificando e eliminando os possíveis criadouros dentro de suas casas, evitando jogar lixo em locais inadequados, onde os detritos possam acumular água e propiciar o surgimento de criadouros do mosquito. Esses cuidados independem da presença do agente de vigilância em saúde e podem ser adotados por todas as pessoas em suas próprias casas, diariamente.

FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
http://www.rio.rj.gov.br/web/smsdc

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