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Secretaria de Saúde faz entrada compulsória na Tijuca

Ação faz parte dos trabalhos de combate ao Aedes aegypti no município do Rio

untitledA Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou na manhã desta quarta-feira, dia 30 de dezembro, entrada compulsória em duas casas conjugadas na Rua Santa Sofia, número 74, na Tijuca. A atividade integra as ações da Prefeitura de combate ao mosquito Aedes aegypti em toda a cidade. Este foi o 59º ingresso compulsório realizado em 2015 pela SMS. Ao todo, este ano, 1.121 imóveis foram notificados por estarem fechados na primeira visita, com 87 publicações para entrada compulsória no Diário Oficial. A maioria dos proprietários fez contato, após a notificação ou dentro do prazo estipulado no DO, permitindo a vistoria.

Nas casas, que estariam abandonadas desde a morte da proprietária, os agentes encontraram muito lixo, incluindo vários recipientes com água acumulada e larvas de mosquito, como potes, copos plásticos, garrafas. Todos os depósitos foram eliminados ou tratados. Responsável técnico pela Vigilância Ambiental em Saúde na Área de Planejamento 2.2 (Grande Tijuca), o agente Luciano Lobo ressaltou a importância da participação da população na prevenção e combate ao Aedes aegypti: “Imóveis abandonados comprometem todo o trabalho da Vigilância Ambiental em Saúde na região, levando risco à população. A entrada compulsória é de extrema importância para que os agentes de vigilância em saúde possam eliminar os criadouros do mosquito nesses locais”, explicou.

A Prefeitura do Rio realiza entrada compulsória em imóveis abandonados baseada no decreto nº 34.377, de 2011, que autoriza o ingresso de agentes de saúde em locais fechados. Além da equipe de agentes de vigilância ambiental que atuam na região, a Guarda Municipal participa da ação, para assegurar a integridade do local. Denúncias de possíveis criadouros e pedidos de fiscalização podem ser feitos por meio da Central de Atendimento da Prefeitura, no telefone 1746. De todas as solicitações feitas este ano sobre o Aedes aegypti ao serviço, 95,9% foram atendidas pelas equipes de vigilância ambiental em saúde.

A SMS conta com mais de 3 mil agentes de vigilância ambiental em saúde. As equipes estão diariamente em campo em toda a cidade, durante todo o ano, mesmo nos meses de menor presença do mosquito. Em 2015, até o momento, foram feitas 9,675 milhões de visitas de inspeção a imóveis em toda a cidade em busca de focos do vetor, eliminando mais de um milhão de depósitos e tratando outros 3,15 milhões. O trabalho dos agentes consiste em orientar os moradores; eliminar os depósitos passíveis de eliminação; tratar aqueles que não podem ser eliminados para evitar a proliferação dos focos.

A maioria dos focos do mosquito (cerca de 80%) está no ambiente domiciliar (dentro ou ao redor dos imóveis), o que mostra que o combate ao Aedes aegypti é um dever de todos. A participação da sociedade é fundamental, principalmente verificando e eliminando os possíveis criadouros dentro de suas casas, evitando jogar lixo em locais inadequados, onde os detritos possam acumular água e propiciar o surgimento de criadouros do mosquito. Esses cuidados independem da presença do agente de vigilância em saúde e podem ser adotados por todas as pessoas em suas próprias casas, diariamente.

FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
http://www.rio.rj.gov.br/web/smsdc

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