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Secretaria de Saúde faz entradas compulsórias em três imóveis

Ações para combate ao Aedes aegypti aconteceram nas zonas Norte e Oeste

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou nesta quarta-feira, 16 de dezembro, entradas compulsórias em três imóveis abandonados ou fechados pelos proprietários para fazer vistorias em busca de focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. Os agentes de vigilância em saúde visitaram um imóvel no Parque Anchieta, na Zona Norte, e os outros em Santa Cruz e em Sepetiba, na Zona Oeste. A atividade integra as ações da Prefeitura de combate ao Aedes aegypti em toda a cidade. Além da equipe de agentes de vigilância ambiental que atuam na região, a Comlurb e a Guarda Municipal participaram da ação, para recolhimento de lixo e entulho e para assegurar a integridade do local.

Na Rua Parati, 152, no Parque Anchieta, os agentes encontraram dois focos do mosquito, eliminaram 15 depósitos e trataram outros sete. No endereço também foi encontrada grande quantidade de lixo. Já na Rua 47, número 132, em Sepetiba, nenhum foco foi encontrado, mas os agentes eliminaram quatro depósitos e trataram mais dois. Na terceira entrada compulsória do dia, na Avenida João XXIII, 279, em Santa Cruz, os agentes eliminaram sete depósitos e trataram mais três. Nenhum foco foi encontrado no local.

A Prefeitura do Rio realiza entrada compulsória em imóveis abandonados baseada no decreto nº 34.377, de 2011, que autoriza o ingresso de agentes de saúde em locais fechados. Este ano, a SMS já realizou 54 entradas compulsórias na cidade. Em 2015, 1.087 imóveis foram notificados por estarem fechados na primeira visita, com 82 publicações para entrada compulsória no Diário Oficial. A maioria dos proprietários entrou em contato, após a notificação ou dentro do prazo estipulado no DO, permitindo a vistoria.

A SMS conta com mais de 3 mil agentes de vigilância ambiental em saúde. As equipes estão diariamente em campo em toda a cidade, durante todo o ano, mesmo nos meses de menor incidência de dengue. Em 2015, até o momento, foram feitas 9,476 milhões de visitas a imóveis em toda a cidade em busca de focos do mosquito da dengue, eliminando 999,8 mil depósitos e tratando outros 3,008 milhões. O trabalho dos agentes consiste em orientar os moradores; eliminar os criadouros passíveis de eliminação; tratar aqueles que não podem ser eliminados para evitar a proliferação dos focos.

A maioria dos focos do mosquito (cerca de 80%) está no ambiente domiciliar (dentro ou ao redor dos imóveis), o que mostra que o combate ao Aedes aegypti é um dever de todos. A participação da sociedade é fundamental, principalmente verificando e eliminando os possíveis criadouros dentro de suas casas, evitando jogar lixo em locais inadequados, onde os detritos possam acumular água e propiciar o surgimento de criadouros do mosquito. Esses cuidados independem da presença do agente de vigilância em saúde e podem ser adotados por todas as pessoas em suas próprias casas, diariamente.

Denúncias de possíveis criadouros e pedidos de fiscalização podem ser feitos por meio da Central de Atendimento da Prefeitura, no telefone 1746. De todas as solicitações feitas este ano sobre dengue ao serviço, 95,4% foram atendidas pelas equipes de vigilância ambiental em saúde.

FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
http://www.rio.rj.gov.br/web/smsdc

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