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Taxa de Risco de Contrair Dengue: veja cidades com maior incidência da doença

Superintendência de Vigilância Epidemiológica produz estudo a partir da incidência da dengue para saber onde há mais chance de contrair a doença no estado. Objetivo é alertar população para a necessidade de eliminar os focos do mosquito

Dos vinte municípios do estado do Rio de Janeiro que possuem atualmente a maior taxa de incidência de dengue, quatro estão na Baixada Litorânea. O Noroeste Fluminense, primeira região a entrar em epidemia da doença em 2013, está agora ao lado da Região Serrana, do Médio Paraíba e da Metropolitana II com três municípios cada entre os com maior incidência de dengue. Todos os municípios com as maiores taxas de incidência de dengue já decretaram situação de epidemia. Esse ranking faz parte de estudo produzido pela Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde. A Lista foi elaborada com base em critérios epidemiológicos, apresentando os municípios com maior risco de ocorrência de casos de dengue nas próximas semanas, sempre relativizando com o tamanho da população. A taxa de incidência da doença é medida com base no número de casos de dengue por 100 mil habitantes. Foi considerado ainda a média móvel de casos (determinada quando o município não apresenta ano de epidemia).

O objetivo desse estudo é servir de base estatística para que o Governo do Estado intensifique a ação de apoio aos municípios na prevenção, combate aos focos do mosquito transmissor, a oferta de serviços de urgência, emergência e hidratação para que os casos suspeitos de dengue sejam corretamente tratados, evitando assim o agravamento da doença.

Apenas as regiões Metropolitana I não teve municípios entre os vinte de maior risco de dengue. O superintendente de VigilânciaEpidemiológica e Ambiental, Alexandre Chieppe, destaca, no entanto, que nenhuma região, nem nenhuma cidade do estado pode descuidar do combate a dengue.

– O alerta para a dengue vale para todo o Rio de Janeiro. Estamos observando a rápida transmissão da doença, sobretudo por conta da suscetibilidade de quase 100% do povo do Rio ao típo 4 do vírus, que chegou ao estado em 2012. E como 80% dos focos do mosquito transmissor da doença estão nas residências, ninguém pode esquecer de eliminar todas as possibilidades de criadouros – reforça Alexandre Chieppe.

Para realização desta análise considerou-se as semanas epidemiológicas 3, 4, 5, 6, 7 e 8, uma vez que as os dados das semanas 9, 10 e 11 estão sujeitos a alteração devido ao tempo necessário para fechamento dos casos.

O presente ranking tem como objetivo apresentar, com base em critérios epidemiológicos, os municípios que apresentam maior risco de ocorrência de casos de dengue na semana subsequente, sempre relativizando com o tamanho da população.

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FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro

http://www.saude.rj.gov.br

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