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Tempo quente e chuvas podem aumentar casos de dengue e zika vírus em pleno inverno

Variação climática pode antecipar a tendência de circulação das doenças mesmo fora de época

b_800_600_0_00_images_stories_ASCOM_10mincontradengue-brigadaJovem_10_mim_contra_dengue_-_colegio_carmela_dutra_-_brigada_jovem_contra_a_dengue_75A possibilidade de um “veranico” em setembro, com tempo quente associado a pancadas de chuva ocasionais, tem deixado a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde atenta para uma provável elevação no número de casos de dengue e zika vírus, principalmente nas regiões Norte, Noroeste e Baixada Litorânea fluminense. Em agosto de 2015, a notificação de novos casos de dengue cresceu 87% no estado, comparado com o mesmo período no ano passado.

O subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, destaca que a variação climática pode criar um cenário favorável para a proliferação do vetor de transmissão das duas doenças, o Aedes aegypti, mesmo fora de época.

“Apesar de setembro ser um mês que historicamente registra uma queda no surgimento de novos casos, com a elevação de temperatura e a ocorrência de chuvas, é possível que eventualmente tenhamos um aumento isolado de notificações em determinados municípios. Pode ser uma espécie de prévia para o verão. Por isso, a população precisa continuar tomando os cuidados necessários para eliminar os focos de água parada dentro de casa e evitar a proliferação do mosquito”, ressalta Chieppe.

De acordo com a Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde, até o dia 15 de agosto desse ano, foram notificados 51.215 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro, com 13 óbitos: Miracema (1), Campos dos Goytacazes (1), Barra Mansa (1),  Piraí (1), Paraty (1), Volta Redonda (1), Quatis (1) e Resende (6). No momento, nenhum município registra epidemia da doença.

Por ser uma doença de baixa letalidade e morbidade, o Zika Vírus não é de notificação obrigatória seguindo orientação do Ministério da Saúde, portanto, os casos não são contabilizados. A maior parte dos diagnósticos é feito pela análise clínica, com base nos sintomas apresentados pelos pacientes.

Com relação ao chikungunya, foram confirmados três casos no estado.  Todas as notificações da doença foram diagnosticadas em pessoas com registro de viagem recente para países ou estado (no caso da Bahia) onde ocorre a transmissão. Até o momento, não há evidências de circulação do vírus no estado do Rio de Janeiro.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

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