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UPAs batem a marca de 17 milhões de atendimentos em seis anos de existência

Em maio de 2007 foi criada a primeira Unidade de Pronto Atendimento do país, no Complexo da Maré. Modelo copiado em todo o Brasil e por alguns países da América Latina 

b_800_600_0_00_images_stories_ASCOM_UPAS_upa_atendimento01As Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) 24 horas do Estado do Rio de Janeiro acabam de ultrapassar a marca de 17 milhões de atendimentos. O número expressivo foi atingido nesta quinta-feira (2), no mês em que o projeto completa seis anos de existência. O resultado traduz a importância das UPAs para a organização da rede pública de saúde: já são 120 milhões de medicamentos distribuídos, 13 milhões exames patológicos realizados; 3,5 milhões exames de raios-x e 67 mil internações. Criadas pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro para compor uma rede organizada de saúde, as UPAs atendem casos de baixa e média complexidades, ajudando a reduzir o fluxo nas grandes emergências.

– O Governo do Estado do Rio de Janeiro não pensou a UPA para substituir algum modelo já existente, mas sim para compor, junto às outras unidades, uma rede organizada de saúde. Hoje, está mais do que provada a eficácia nessa redefinição de fluxos. Nas UPAs do estado do Rio de Janeiro, a taxa de transferência de pacientes é de 0,5%, ou seja, mais de 99% dos casos que chegam a essas unidades são resolvidos na própria unidade, provando a alta resolutividade do serviço – destaca o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes.

As UPAs são encontradas em todas as macroregiões do estado do Rio de Janeiro. Devido ao sucesso do modelo, as unidades também têm sido replicadas pelo território nacional, fazendo parte das ações do Governo Federal para a saúde pública. O projeto também foi importado fora do país.

– Outra prova de que o modelo assistencial das UPAs vem dando certo é que ele serviu de referência para que o Governo Federal expandisse a ideia a todo o país, inaugurando unidades no Acre, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, Maranhão, Pará, Sergipe, São Paulo, entre outros estados. As UPAs também ultrapassaram as fronteiras do país e chegaram à capital da Argentina, Buenos Aires. Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou que o modelo criado no Rio de Janeiro será levado para estados que vão sediar jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014, ampliando a assistência de urgência e emergência nessas localidades. Há muito tempo que o povo do Rio de Janeiro não via uma política pública criada aqui se tornar um modelo copiado no resto do país e no mundo – complementa Sérgio Côrtes.

Juntas, as 52 UPAs somam 208 leitos em salas de cuidados intensivos, 680 leitos em salas de cuidados semi-intensivos e 413 consultórios. As unidades foram responsáveis por criar mais de 3 mil postos de trabalho para clínicos gerais e pediatras no Rio de Janeiro.

– O projeto das UPAs é vitorioso. As unidades surgiram para atender com mais agilidade os casos de baixa e média complexidade, e têm feito isso de modo bem sucedido. Hoje, ao ultrapassar os 17 milhões de atendimentos, as UPAs mostram que preencheram uma necessidade reprimida da população, que pode encontrar lá a solução para seus problemas de saúde -, avalia Ana Neves, subsecretária  de Unidades Próprias da Secretaria de Estado de Saúde.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro

http://www.saude.rj.gov.br

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