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UPAs passam dos 26 milhões de atendimentos

Estudo geográfico ajudará a definir implantação de novas unidades

Durante as festas de Fim de Ano, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ultrapassaram a marca de vinte e seis milhões de atendimentos. Atualmente, há 56 UPAs distribuídas por todo o estado do Rio de Janeiro, ajudando a desafogar as emergências dos grandes hospitais. A taxa de resolução dos casos nas unidades ultrapassa 99,5%. As Unidades de Pronto Atendimento completam oito anos de existência em 2015 com fôlego para crescer mais.

– Faremos um estudo geográfico das necessidades do estado para a instalação de novas UPAs, assim iniciaremos a inauguração das novas unidades pelas regiões menos assistidas -, anuncia o secretário de Estado de Saúde do Rio, Felipe Peixoto.

Mais do que um número, o dado valida a política implantada pela Secretaria de Estado de Saúde que objetiva desafogar as unidades de urgência e emergência, direcionando para as UPAs os casos de baixa e média complexidades. Ao todo já foram feitos mais de 17 milhões de exames, mais de 1,1 milhão de atendimentos odontológicos e distribuíram cerca de 177 milhões de medicamentos.

Atendimento à dor torácica – Na rede estadual de saúde, desde 2009, as UPAs seguem um protocolo de atendimento à dor torácica, que vem ajudando a minimizar sequelas e a salvar vidas dos pacientes. Funciona assim: ao dar entrada na unidade, o paciente com quadro sugestivo de infarto faz eletrocardiograma e exames laboratoriais específicos para confirmar a suspeita da doença. Os pacientes com perfil clínico que se encaixe no protocolo são medicados e encaminhados para a realização de exames e/ou procedimentos complementares em unidades com profissionais especializados. Quando não é necessário, o paciente, após medicado, permanece em observação na UPA, onde é acompanhado pela equipe médica da unidade.

Outro projeto que vem ajudando pacientes atendidos nas UPAs é a aplicação de trombolítico, procedimento não invasivo indicado para casos de Acidente Vascular Cerebral Isquêmico. Os pacientes que dão entrada nas unidades de pronto atendimento com sintomas do problema são avaliados remotamente pela Central de Neurologia do Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), que funciona 24 horas, e, caso tenham o perfil de tratamento com trombolítico, são transferidos para o hospital. Na maioria dos casos, as sequelas são revertidas ou diminuídas significativamente. Atualmente, o HEGV ocupa o segundo lugar do país entre as unidades que mais realizam trombólise e já aplicou o procedimento em 126 pacientes com taxa de sucesso de cerca de 95%, percentual acima da média mundial.

O que existe na UPA? – Dentro dos serviços disponíveis nas UPAs estão as especialidades de clínica médica e pediatria, odontologia, exames laboratoriais e de raio-x, sutura, gesso, medicação e nebulização. Importante lembrar que nenhuma UPA oferece a especialidade de ortopedia. Portanto, se este for o caso, o paciente deve procurar um hospital-geral. Todas dispõem de salas de cuidados intensivos e semi-intensivos voltadas para os casos mais graves e algumas unidades contam ainda com atendimento odontológico. Até agora, o Governo do Estado já investiu mais de R$ 300 milhões na construção das UPAs e gasta cerca de R$ 1 bilhão por ano para a manutenção dessas unidades.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

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