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Veículos que transportam material radioativo serão equipados com GPS

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) determinou a instalação de equipamentos de GPS em veículos que transportam material radioativo no Brasil. A decisão foi oficializada através da Resolução 148, aprovada pela Comissão Deliberativa da CNEN e publicada no Diário Oficial do dia 25 de março. As empresas do setor têm prazo de seis meses para se adequarem à nova exigência.

No Brasil a energia nuclear é aplicada em pesquisas, geração de eletricidade, na área médica e industrial, entre outras. Em razão disso, diariamente, nas diferentes regiões do país, fontes de radiação ionizante são transportadas para atender um grande número de atividades. A CNEN é responsável pela regulação do uso da energia nuclear no País, o que inclui também o transporte de materiais radioativos.

A Comissão realiza uma análise permanente das normas, buscando mantê-las sempre atuais e adequadas a novas tecnologias. A norma relativa a transportes foi alterada após discussão iniciada em abril de 2012, quando um veículo que transportava material radioativo foi roubado no Rio de Janeiro. Vários órgãos públicos foram mobilizados e a imprensa nacional realizou ampla cobertura do fato.

Com a divulgação do roubo em jornais, rádios e televisão e com o alerta para os riscos da carga transportada, o veículo foi abandonado em uma rua pouco movimentada e localizado pela polícia. A situação, porém, despertou a discussão em torno do incremento de segurança, levando técnicos da CNEN a determinarem o uso do chamado Sistema de Posicionamento Global, mais conhecido pela sigla em inglês: GPS (Global Positioning System).

Um grupo de trabalho foi formado para avaliar a viabilidade da nova exigência. Entre outros fatores, foram analisados dados sobre transporte de fontes radioativas no Brasil e a eficácia do GPS na localização de veículos roubados. Após está análise, a proposta foi submetida à Comissão Deliberativa da CNEN, que a aprovou em reunião realizada no dia 20 de março de 2013.

FONTE: CNEN

http://www.cnen.gov.br/

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