Vigilância Sanitária alerta foliões sobre riscos na alimentação
Cuidados vão do transporte e acomodação de alimentos à compra adequada
A Vigilância Sanitária do município chama a atenção dos foliões para os riscos da alimentação durante o período de folia, caso não seja feita de maneira adequada. Para aqueles que forem curtir a festa no Sambódromo, no Terreirão do Samba ou em locais para onde vão levar sua própria comida, a orientação é levar alimentos leves, frescos e não perecíveis; evitar transportar aqueles que precisam de refrigeração, assim como o consumo de molhos e maionese.
Para os foliões que vão se alimentar na rua, as dicas são para consumir somente produtos com procedência conhecida, observando a validade, além de verificar as condições de higiene do local onde são comercializados e da maneira como estão sendo manipulados pelos comerciantes. Nesse último caso, não é permitido que a pessoa que manipula os alimentos seja a mesma que pega no dinheiro e esteja com a vestimenta suja e rasgada.
A preocupação com os riscos que a má alimentação pode causar aos foliões é muita e, por isso, a Vigilância Sanitária está trabalhando também com quem vai comercialização alimentos durante o Carnaval. Desde o início do ano, o órgão está orientando comerciantes e ambulantes que vão trabalhar na folia. As orientações incluem cursos voltados para a manipulação correta dos alimentos e palestras sobre as condições higiênico-sanitárias adequadas em que devem ser mantidos os locais de acondicionamento e comercialização. Somente neste ano foram capacitadas mais de 400 pessoas.
Apesar de ter feito todo o trabalho de orientação de comerciantes e ambulantes cariocas, a fim de prevenir riscos no Carnaval deste ano, a Vigilância Sanitária municipal realizará inspeções dia e noite no Sambódromo, Terreirão do Samba, clubes e casas noturnas, além de bares e restaurantes localizados em ruas por onde circulam bandas e blocos, durante os dias de folia.
Somente na Marquês de Sapucaí serão 40 fiscais inspecionando estabelecimentos destinados ao fornecimento de alimentos aos camarotes, avaliando a qualidade da água que será distribuída para consumo e licenciando os veículos que transportarem a comida.
As ações educativas para os comerciantes têm o objetivo de diminuir o número de infrações. Em 2013, foram 500 kg de alimentos inutilizados e 07 ambientes interditados; já no ano passado o número de inutilizações caiu para 118 kg e o de interdições, para 03.
A Vigilância Sanitária estará de prontidão para atender os foliões que presenciarem problemas de higiene na comercialização de alimentos. Todas as denúncias devem ser feitas pelo telefone 1746.
Assim que forem feitas, técnicos irão aos locais denunciados verificar as condições. Quando confirmada uma denúncia, haverá aplicação das sanções cabíveis, que vão desde a aplicação de multas e inutilização de alimentos até a interdição total do estabelecimento.
FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
http://www.rio.rj.gov.br/web/smsdc
