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Vigilância Sanitária chega à areia das praias da Zona Sul

Inspeções vão focar ambulantes, alimentos vendidos na areia e quiosques

No primeiro dia de verão, 21 de dezembro, técnicos da Vigilância Sanitária estarão na areia da praia de Copacabana, fiscalizando quiosques e ambulantes, e orientando os frequentadores sobre riscos à saúde. Também serão coletadas amostras de alimentos vendidos em toda a extensão da praia, como queijo coalho, açaí, camarão e sanduíche natural, para análise em laboratório.

Essa análise irá apontar o real risco que os cariocas estão correndo ao consumirem alimentos sem procedência. Além dos ambulantes que circulam no local, serão verificados os serviços de estética realizados, como massagem, tetuagem, venda de cosméticos, óculos, dentre outros produtos.  Outro ponto a ser verificado será as condições em que os vendedores e ambulantes trabalham, como proteção solar, peso das caixas etc.

Essa ação é parte da Operação “Vigilância no verão: tempo de manter a saúde em alta e os riscos em baixa”, que, desde o dia 31 de outubro, fiscaliza quiosques, bares, restaurantes e hotéis da orla; piscinas de clubes e academias; ambulantes cadastrados que comercializam alimentos nas praias; salões de beleza, estúdios de piercing e tatuagem, academias de ginásticas e a comercialização de produtos irregulares; bem como as condições de trabalho e a presença de focos de mosquito em todos esses locais. Praias de outros bairros também será inspecionadas até o final da estação.

Do primeiro ao último dia da estação mais quente do ano, todos os estabelecimentos inspecionados e que estiverem de acordo com a legislação sanitária vão receber o selo “Vigilância Sanitária no verão: eu participo”, que vai identificar que no local foi feita uma fiscalização e o proprietário, com a afixação do selo, se compromete a seguir todas as orientações, para evitar riscos à saúde dos clientes.

Até o momento, já foram realizadas 203 inspeções, aplicadas 57 multas e interditados 4 estabelecimentos.  A operação de verão vai até o último dia da estação mais quente do ano, período de maior ocorrência das doenças transmitidas pelos alimentos, já que as altas temperaturas aceleram a deterioração de alimentos e favorecem a multiplicação de microrganismos causadores de doenças, com sintomas como náuseas e diarréia. É nesse período que a procura por tratamentos de beleza também aumenta, por conta da maior exposição do corpo e da realização de grandes festas.

Nos estabelecimentos que comercializam alimentos na orla, são verificadas a limpeza dos ambientes, o armazenamento, validade e manipulação dos alimentos, e a vestimenta dos profissionais; no comércio ambulante da praia são verificadas as condições de transporte e manipulação dos alimentos, assim como a conservação e a validade. Já nas piscinas, são verificadas a qualidade da água, a higiene das instalações físicas e o funcionamento dos equipamentos de tratamento da água.

Nos salões de beleza e estúdios de piercing e tatuagem são inspecionadas a utilização dos materiais, o uso de cosméticos regularizados, a limpeza e desinfecção do ambiente e se há riscos de doenças infectocontagiosas. A limpeza e desinfecção do ambiente e de equipamentos também são verificadas nas academias de ginásticas, que são foco da inspeção de produtos comercializados ilegalmente.  Nas inspeções, é cobrada de todos os estabelecimentos inspecionados a eliminação de focos de mosquito, para combater as arboviroses.

Mas o trabalho de preparação desses estabelecimentos para um verão mais seguro começou em março, com cursos voltados para hotéis, quiosques e salões de beleza e estúdios de piercing e tatuagem. Agora, essas atividades educativas foram intensificadas, com acréscimo de cursos voltados para ambulantes e barraqueiros das praias.

A população também pode contribuir com a fiscalização, denunciando produtos impróprios por meio da central de atendimento 1746. Todas as demandas serão encaminhadas aos técnicos da Vigilância Sanitária, que comparecerão aos estabelecimentos denunciados, para avaliarem as condições e, caso necessário, aplicarem as penalidades previstas em lei. Para saber o que denunciar, o órgão disponibiliza em seu site dicas e orientações sobre a comercialização adequada de produtos e serviços relacionados a alimentos e saúde. O endereço é www.rio.rj.gov.br/vigilanciasanitaria.

FONTE: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro
http://www.rio.rj.gov.br/web/smsdc

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