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WNA defende expansão da geração nuclear para 25% até 2050 para cumprir metas globais da COP21

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Se o mundo quiser diminuir o impacto do setor energético no aquecimento global e atingir as metas de redução de emissão de carbono acordadas na COP21, em Paris, sobre as alterações climáticas, vai ter de rever a participação da geração nuclear na matriz mundial, de forma a elevar sua participação de 10% para 25% em 2050. Os dados são do relatório “World Nuclear Performance 2016”, que a World Nuclear Association – WNA acaba de publicar, analisando o desempenho do setor nuclear no mundo. Esses dados serão apresentados pelo representante do Brasil no Conselho de Administração do organismo internacional e diretor de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimaraes, no VII Seminário Internacional de Energia Nuclear (SIEN 2016), nos próximo dias 21 e 22, no Centro Cultural FGV, no Rio de Janeiro.

Em sua sétima edição, o SIEN tem por objetivo dinamizar o debate e apresentar soluções e novas tecnologias para o desenvolvimento nuclear, criando um espaço importante para a discussão e intercâmbio técnico-profissional, além de um ambiente favorável para a realização de negócios.  Tendo como tema central este ano “Um novo modelo de financiamento para o negócio nuclear”, o SIEN reúne empresas públicas e privadas, governo, fabricantes de equipamentos, suprimentos, tecnologia, empresas de engenharia e projetos, institutos de pesquisa, associações técnicas, profissionais e empresariais, nacionais e internacionais.

Energia nuclear no mundo

No início de 2015, haviam 436 reatores operando em todo o mundo e, no final do ano, 439. E este crescimento aconteceu a despeito da retirada de operação de sete unidades durante o ano. O relatório da WNA aponta que há um número de usinas de energia nuclear em construção maior do que em qualquer outro momento nos últimos 25 anos, o que indica uma melhora no desempenho do setor a partir de 2015.

Mesmo assim, a WNA considera a atual taxa de construção de reatores no mundo insuficiente para atingir as metas de redução da emissão de carbono. Para cumprí-las “a energia nuclear deve ser expandida no mundo”, sentencia o relatório. Em sua análise, estabelece uma meta para 1000 GWe de nova capacidade nuclear a ser adicionada em 2050, de modo que a energia nuclear possa fornecer cerca de 25% da eletricidade global.

Na visão da Associação Nuclear Mundial, o futuro energético do sistema de eletricidade do planeta consiste de uma equação de tecnologias de baixo carbono – onde as energias renováveis, nuclear e um nível muito reduzido de combustíveis fósseis (de preferência com captura de carbono e armazenamento) devem trabalhar juntos, em harmonia para garantir o fornecimento de energia confiável, acessível e limpa. “Esta mistura deve encontrar o equilíbrio ideal entre a necessidade de desenvolvimento humano e à proteção do património natural, do meio Ambiente”, afirma.

As inscrições para o SIEN 2016 ainda estão abertas e podem ser feitas pelo e-mail inscricao.planeja@gmail.com, no site: www.sienbrasil.com ou telefones (5521) 2215-2245 / (5521) 2244-6211. As empresas interessadas em participar do SIEN 2016 e da EXPONUCLEAR como patrocinadoras ou trazendo suas tecnologias para a mesa de debates, também podem entrar em contato com a  Planeja e Informa Comunicação e Marketing por e-mail (informacoes@sienbrasil.cominscricao.planeja@gmail.com) ou telefone (55 21) 2215-2245. Sócios da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), da ABDAN, da FEBRAE e do Instituto de Engenharia, da ABCE, da ABRAGET, da ANACE e demais apoiadores têm 10% de desconto na inscrição. Já estudantes contam com 50% de desconto.

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