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Asma: chegada do inverno pode ser gatilho para a doença em crianças

Infecções virais e tempo frio são possíveis causas de aumento de crises de asma na estação

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a asma é uma das doenças crônicas mais comuns, que afeta tanto crianças quanto adultos. Estima-se que cerca de 20 milhões de brasileiros sofram da condição, que é caracterizada pela inflamação das vias aéreas e conhecida pelos sintomas de falta de ar e dificuldade de respiração.

O inverno, com a exposição ao frio, é um dos principais gatilhos da asma. De acordo com a dra. Christine Tamar, pneumologista infantil e coordenadora da Pediatria do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), da Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, isso ocorre porque o ar muito gelado pode desencadear sintomas por irritar os brônquios do paciente asmático.

Imagem Folheados

“Algumas doenças já são comumente associadas à estação mais fria do ano, como resfriados comuns e gripes. Dessa forma, a asma e a bronquite, em crianças, também são mais frequentes, uma vez que essas infecções podem ser gatilhos para essas doenças. Por isso, esse período exige atenção redobrada dos pais”, explica a médica.

Tamar ressalta que a recomendação é hidratar a cavidade nasal com soro fisiológico, manter a distância de pessoas com sintomas respiratórios, lavar sempre as mãos com sabão ou álcool 70% e evitar ambientes fechados. Além disso, a vacina contra a gripe é uma forma indireta de se proteger de crises.





Por ser uma doença mais prevalente na infância, é uma das maiores causas de internação pediátrica. Apesar de não haver cura, o tratamento adequado envolve acompanhamento constante com pneumologista. A longo prazo, o paciente que sofre da condição pode viver uma vida normal e livre de sintomas quando a asma é tratada de forma correta.

“O setor de Pediatria do CHN conta com uma equipe multidisciplinar e capacitada para receber pacientes que sofrem de asma para qualquer necessidade médica, de diagnóstico, tratamento e até mesmo emergência pediátrica”, comenta a pneumologista.

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