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Balanço 2013: UPAs completam seis anos com mais de 20 milhões de atendimentos

Exposição de fotos e projetos voltados para pacientes com AVC isquêmico e infarto estiveram entre as novidades

b_800_600_0_00_images_stories_ASCOM_UPA-6anos_UPA_Macae_-_inauguracao_27Vinte milhões de atendimentos. O marco foi alcançado pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no final de 2013, ano em que o modelo de sucesso, que foi copiado pelo Governo Federal em todo o país e pela Argentina, completou seis anos de existência. Também no final do ano passado, em dezembro, foram inauguradas duas unidades, Magé e São Pedro D´Aldeia, ampliando o acesso da população à rede de saúde pública na Baixada Fluminense e Região dos Lagos. Atualmente, 54 UPAs estão distribuídas por todo o estado do Rio de Janeiro, ajudando a desafogar as emergências dos grandes hospitais. A taxa de resolução dos casos nas unidades ultrapassa 99,5%.

Além de oferecer atendimento clínico para crianças e adultos, as UPAs disponibilizam exames laboratoriais e de raios-X e medicamentos a todos os pacientes. Todas dispõem de salas de cuidados intensivos e semi-intensivos voltadas para os casos mais graves e algumas unidades contam ainda com atendimento odontológico. Até agora, o Governo do Estado já investiu mais de R$ 300 milhões na construção das UPAs e gasta cerca de R$ 1 bilhão por ano para a manutenção dessas unidades.

Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio – Em 2013, a Secretaria de Estado de Saúde implantou nas UPAs o Programa de Angioplastia Primária (PAP-RIO) que, em parceria com o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (Iecac), encaminha pacientes dessas unidades vítimas de Infarto Agudo do Miocárdio ao instituto para serem submetidos à angioplastia primária com implante de stent, tratamento de ponta disponível em poucos hospitais do país. Por enquanto, participam do projeto as UPAs Copacabana, Tijuca, Botafogo e Engenho Novo e 20 pacientes foram submetidos ao tratamento. Nos Estados Unidos, onde a técnica é amplamente aplicada na rede de saúde há mais de oito anos, as taxas de mortalidade de pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio caíram de cerca de 13% para os atuais 3%.

Outro projeto que vem ajudando pacientes atendidos nas UPAs é a aplicação de trombolítico, procedimento não invasivo indicado para casos de Acidente Vascular Cerebral Isquêmico. Os pacientes que dão entrada nas unidades de pronto atendimento com sintomas do problema são avaliados remotamente pela Central de Neurologia do Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), que funciona 24 horas, e, caso tenham o perfil de tratamento com trombolítico, são transferidos para o hospital. Na maioria dos casos, as sequelas são revertidas ou diminuídas significativamente. Hoje, o HEGV ocupa o segundo lugar do país entre as unidades que mais realizam trombólise e já aplicou o procedimento em 126 pacientes com taxa de sucesso de cerca de 95%, percentual acima da média mundial.

Exposição de cliques – Em comemoração aos seis anos de criação das UPAs, a Secretaria de Estado de Saúde organizou nos meses de maio e junto de 2013 a exposição UPA em fotos, com 33 registros feitos pelos fotógrafos José Diaz e Maurício Bazílio de moradores e trabalhadores dos bairros vizinhos às UPAs que hoje dão vida e cor aos corredores brancos e frios do ambiente hospitalar, humanizando e levando mais conforto e beleza às unidades. As imagens, vistas por mais de 100 mil pessoas, ficaram expostas no Top Shopping, Parque de Madureira, Central do Brasil e estação Carioca do metrô.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

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