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Com mais de 15 mil atendimentos, Central de Consultoria Cardiológica reforça atendimento especializado nas UPAs

Protocolo utilizado reduziu de 16% para 8% a taxa de óbito em pacientes infartados

Com mais de 14 milhões de pacientes atendidos, as Unidades de Pronto Atendimento não só ampliaram a rede de saúde do estado, como ajudaram a qualificar o atendimento. Desde 2009, as UPAs contam com uma Central de Consultoria Cardiológica (CCC) que já ajudou a reduzir de 16% para 8% a taxa de óbitos nos pacientes atendidos com infarto no Rio de Janeiro.

Localizada na UPA de Copacabana, a Central já atendeu cerca de 15 mil pacientes nesses três anos de funcionamento. Segundo o Datasus, a média de permanência dos pacientes internados com infarto é de 10 dias, já nas UPAs, este período é de 6 dias.


 – Os médicos cardiologistas realizam uma busca ativa de todos os pacientes cardiológicos nas UPAs. O lado positivo da existência da Central de Consultoria Cardiológica não está apenas nas indicações de internações e procedimentos que estamos fazendo, e sim, a alta precoce da UPA com orientação especializada. Mais de 70% dos pacientes avaliados vão para casa e continuam apenas com acompanhamento ambulatorial. Já os pacientes que permanecem internados são diariamente monitorados e indicados para fazer ecocardiograma no Hospital Estadual Carlos Chagas – conta Rogério Casemiro coordenador de unidades especializadas da SES.

A dinâmica da Central reflete no atendimento a pacientes que precisam de intervenções cirúrgicas e já não há fila para implante de marca-passo nas unidades do estado. Todos os casos de pacientes mais graves são discutidos semanalmente em sessão clínica realizada em conjunto com Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (Iecac).

Telemedicina – Paraaperfeiçoar os trabalhos, a CCC está participando do projeto piloto do uso da telemedicina nas UPAs. O Iecac montará uma equipe que ficará de plantão 24 horas dando consultoria aos médicos da rede. Os médicos consultores poderão avaliar à distância  os exames de eletrocardiograma dos pacientes que dão entrada nas UPAs com sintomas de infarto dando agilidade ao atendimento.

 – O foco de atenção principal de nossa equipe é a vida humana, por isso, o paciente é o principal interessado em nossas atitudes e tomadas de decisão. Em foco também estão as políticas de saúde pública com melhor adequação de recursos e seu uso consciente. – afirma o Dr. Victor Neves da Fonseca, coordenador da Central de Consultoria Cardiológica.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro

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