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Dose de radiação dos trabalhadores da Central Nuclear está abaixo do limite para público

Durante o simpósio internacional ISOE 2015, de 26 a 28 de maio no Rio de Janeiro, o Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD) vai apresentar um estudo inédito sobre o monitoramento individual externo e interno para trabalhadores da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis (RJ). O trabalho mostra que as doses apresentam uma tendência global de diminuição, e que a dose média recebida pelos trabalhadores está abaixo da dose estabelecida como limite para o público em geral.

“As doses são baixas e expressam a boa radioproteção realizada na central nuclear”, explica a pesquisadora Claudia Maurício, da Divisão de Dosimetria (Didos) do IRD. De acordo com ela, a monitoração foi realizada de 1983 a 2008 e envolveu 4.000 trabalhadores. A partir de 2008, a monitoração externa dos trabalhadores deixou de ser realizada pelo IRD e em 2010 passou a ser feita pelo laboratório de dosimetria da Eletronuclear.

Para a monitoração interna, os resultados estão abaixo da atividade mínima detectável da técnica de monitoração in vivo, que identifica materiais radioativos passíveis de incorporação pelos trabalhadores, seja por inalação, ingestão ou absorção pela pele e/ou feridas. Foram 416 monitorações realizadas em inspetores da CNEN e da Agência Brasileiro Argentina de Contabilidade e Controle de Material Nuclear (Abacc) e sete em trabalhadores da Eletronuclear.

Bernardo Dantas, co-autor do estudo e pesquisador da Didos, destaca como conclusão que a atividade de inspeção na CNAAA é executada com alto nível de segurança em relação aos riscos de exposição interna. O trabalho também tem autoria de John Hunt.

FONTE: CNEN
http://www.cnen.gov.br

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