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Países da América Latina realizam encontro no Brasil para analisar a gestão de rejeitos radioativos

Encerra hoje (26/4), no Rio de Janeiro, um encontro de países da América Latina sobre gestão de rejeitos radioativos. O objetivo é melhorar a capacidade regional de garantia da segurança e a qualidade técnica para lidar com estes materiais, o que se pretende alcançar através de projetos de capacitação que serão realizados entre os anos de 2013 e 2017. O evento é promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e conta com a organização local da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Um total de 27 profissionais, de 19 países, estão reunidos no evento, que iniciou na última segunda-feira (22/4) no HotelWindsorPlaza, no bairro de Copacabana. As discussões realizadas buscam a melhoria na gestão dos rejeitos com foco na proteção do ser humano e do meio ambiente. O responsável pela Coordenação de Rejeitos (Corej) da CNEN, Walter Mendes Ferreira, destaca que o encontro está promovendo uma avaliação das políticas e estratégias dos países participantes nesta área. Entre os temas que estão em discussão, destacam-se novos modelos de gestão, fortalecimento ou criação de marco regulatório, capacitação de organizações nacionais, incremento da capacidade técnica do gerador de rejeitos (operador) e melhoria dos sistemas de detecção de fontes seladas em desuso.

Walter disse ainda que Brasil e Argentina são os países da América Latina que melhor atendem os critérios da AIEA aplicados na avaliação da gestão de rejeitos radioativos. Entre os pontos analisados pela AIEA, destacam-se o adequado aparato normativo, qualidade dos regulamentos e procedimentos para caracterização de rejeitos. Por conta disso, profissionais brasileiros estão entre os que deverão ser requisitados para coordenar, entre 2013 e 2017, atividades de capacitação que serão promovidas pela AIEA para os países da região, como cursos, treinamentos e visitas técnicas. O encontro está avaliando os projetos de capacitação que deverão receber o apoio da AIEA neste período.

FONTE: CNEN

http://www.cnen.gov.br

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