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Palestra sobre a legislação e regulamentação no transporte de cargas radioativas atrai empresas privadas e entidades públicas e lota auditório da CNEN

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) promoveu no dia 27 de setembro, em sua sede, no Rio de Janeiro, uma palestra sobre legislação, regulamentação e movimentação de cargas perigosas nos portos organizados brasileiros. A atividade fez parte dos esforços da CNEN para combater as recusas e demoras no transporte de material radioativo no País e atraiu grandes empresas nacionais e entidades públicas, incluindo representantes das principais instituições do setor nuclear brasileiro.

Entre as empresas presentes, estiveram nomes de peso, como Petrobras, Arctest, Raft, Imer, Ambientis, Átomo, LSM, Taboca Mineração, entre outras. Do setor público vieram representantes da Marinha, Infraero, Companhia Docas, Anac, ANTT e Ibama. Especificamente do setor nuclear, o evento atraiu interessados da Eletronuclear, INB e Ipen.

O palestrante do encontro foi o coordenador da Comissão Permanente Nacional Portuária do Ministério do Trabalho e Emprego, José Emilio Magro. A apresentação fez parte das atividades do Comitê de Recusas e Demoras no Transporte de Materiais Radioativos, coordenado pela CNEN com o objetivo de apresentar e esclarecer assuntos pertinentes aos interesses dos usuários do transporte marítimo, com foco em cargas radioativas. Após a apresentação foi realizada uma sessão de perguntas e respostas e uma mesa redonda, onde as questões puderam ser aprofundadas.

O transporte de materiais nucleares e outros materiais radioativos representa uma parte significativa das atividades da CNEN no licenciamento e controle dos usos da energia nuclear. Desde abril de 2010, operadores, reguladores e empresas transportadoras especializadas em material radioativo participam de um grupo de trabalho criado pela CNEN, para traçar estratégias de redução de recusas e demoras na movimentação destes materiais. Estão entre as causas dessas dificuldades a falta de informação sobre a segurança do transporte de materiais radioativos, preocupação quanto ao possível custo elevado de treinamento para profissionais envolvidos nas operações e a interpretação incorreta da regulamentação.

Na opinião do organizador do evento e secretário científico do Comitê de Recusas e Demoras no Transporte de Materiais Radioativos, Natanael Bruno, “a palestra organizada pela CNEN contribuiu em pontos decisivos para assegurar a sustentabilidade do transporte de cargas radioativas no Brasil”. Ele acredita que o encontro provocou avanços relevantes na desmistificação do uso da energia nuclear e na harmonização dos diversos regulamentos emitidos pelas autoridades que atuam no transporte de produtos perigosos no Brasil.

FONTE: CNEN
http://www.cnen.gov.br/

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