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Rio de Janeiro ganha Unidade Móvel de Testagem rápida de Aids

Unidade tem capacidade de fazer 50 testes rápidos por dia e vai funcionar através de parcerias entre Estado e municípios. Doado pelo Ministério da Saúde, veículo vai ajudar no diagnóstico precoce da doença

No dia Mundial de Luta Contra a Aids, o Rio de janeiro ganhou um reforço para o diagnóstico de pacientes com HIV no estado: uma Unidade de Testagem Móvel. O veículo, doado pelo Ministério da Saúde, conta com a estrutura de um posto equipado e tem a capacidade de realizar 50 testes rápidos por dia. O primeiro município a recebê-lo será a capital fluminense, que o abrigará no Parque Madureira, entre os dias 3 e 5 de dezembro. A ideia é que a unidade percorra todos os municípios por meio de parcerias com as prefeituras.

– A unidade móvel contribuirá para a ampliação do diagnóstico precoce do HIV, essencial para que o tratamento seja iniciado em tempo oportuno. Esta iniciativa está em consonância com as novas diretrizes nacionais, de diagnosticar o HIV e iniciar imediatamente o tratamento e, assim, evitar as formas graves da doença – explica o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

Essa é a segunda unidade móvel no estado. A primeira funciona através de uma da Secretaria de Estado de Saúde com a Associação Espaço de Prevenção e Atenção Humanizada (EPAH) – instituição financiada pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) -, no programa Quero Fazer, que também conta com testes rápidos da doença disponíveis para a população.

Números e perfil – No estado do Rio de Janeiro, foram registrados 92.178 casos de Aids, no período entre 2000 e 2012. A taxa de incidência, que era de 29,9 por 100 mil habitantes em 2000, chegou a 32 por 100 mil habitantes em 2011. Desde 2006, o número de mortes pela doença também aumentou. Foram 1.536 óbitos em 2006 e 1.771 em 2012.

O abismo que separava o percentual de homens e mulheres com Aids no estado do Rio de Janeiro caiu drasticamente do início da epidemia, nos anos 80, até hoje em dia. Se em 1984, a proporção de pessoas com a doença era uma mulher para cada 14 homens, em 2012, a relação passou de dez mulheres para cada 14  homens. Quanto à orientação sexual, no sexo masculino, a Aids é mais presente entre homossexuais. Já no feminino, são as heterossexuais que respondem pela maior parte dos casos. Para ambos os sexos, as maiores proporções de casos de AIDS estão concentradas em pessoas com idades entre 20 e 49 anos.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

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