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Maternidade Mariana Bulhões reabre em Nova Iguaçu

Governo do Estado investiu quase R$ 750 mil em novos equipamentos para a unidade da prefeitura, vai ajudar com custeio mensal de R$ 1,5 milhão e, assim, garantir atendimento digno às gestantes da Baixada Fluminense

O município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, recebeu neste domingo, 1º de dezembro, uma maternidade novinha em folha. Fechada em abril de 2012 por conta do estado de suas instalações, a Nova Maternidade Mariana Bulhões reabre ao público totalmente reformada, com maior capacidade de atendimento e novos equipamentos. A cerimônia de reabertura contou com a presença do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, o vice, Luiz Fernando Pezão, o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes, e o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

“Hoje estamos dando à Nova Iguaçu um presente à cidade. Antes desse hospital, às mães daqui eram obrigadas a ver seus filhos nascido fora da cidade. Era até motivo de humilhação para elas. Eu não tenho dúvida que a partir da semana que vem o Mariana Bulhões poderá atender com dignidade as mães de Nova Iguaçu”, avaliou Cabral.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) investiu na unidade municipal R$ 748 mil em equipamentos e vai repassar mensalmente R$ 1,5 milhão para custeio do hospital durante os próximos 14 meses. Para Sérgio Côrtes, a reabertura da maternidade representa um avanço para a saúde em Nova Iguaçu.

“No projeto inicial, a entrega desse hospital seria em julho do ano que vem, no entanto, o que nos estamos vendo, sete meses antes, é um hospital humanizado e com uma equipe médica de qualidade. Ou seja, teremos o retorno do atendimento à mãe em Nova Iguaçu, principalmente do parto de alto risco. O segredo da melhora da saúde na cidade é a parceria entre governos do município, do estado e federal“, afirmou o secretário.

A maternidade manteve o perfil de atendimento de casos de alto risco e passa a contar com 36 leitos de enfermaria, quatro de UTI adulto, 20 de UTI neonatal, duas salas de PPP, uma sala de cirurgia, dois consultórios e quatro leitos de emergência, aumentando significativamente a capacidade anterior. Agora, a previsão é que sejam feitos 350 partos por mês. A unidade terá também um setor de classificação de risco e as gestantes não serão mais atendidas por ordem de chegada, como acontecia antes.

A moradora de Nova Iguaçu, Jéssica do Couto de Figueiredo, de 18 anos e grávida de 8 meses,  não vê a hora de dar a luz na nova maternidade para, finalmente, ver o rostinho do seu filho Jefferson.

“Com a abertura dessa maternidade vou poder ter meu filho perto de casa e da minha família. Pra mim está sendo muito bom, pois antes eu não tinha pra onde ir. Eu gostei muito do hospital“, disse.

Compromisso do município – Para 2014, a Prefeitura de Nova Iguaçu comprometeu-se a construir um prédio anexo à maternidade com mais 72 leitos de enfermaria e 30 leitos de UTI neonatal, aumentando a capacidade para 750 partos mensais.

Mães da Baixada – A reabertura da unidade faz parte do Programa Mães da Baixada do Governo do Estado, lançado em agosto com o objetivo de melhorar o atendimento às gestantes da região. Como parte do programa, Nova Iguaçu também recebeu da Secretaria de Estado de Saúde uma ambulância cegonha no valor de R$ 95.790 para ajudar no transporte das gestantes às unidades de saúde.

Investimentos na Baixada – O conjunto de ações vem reforçar o compromisso do Governo do Estado em promover melhorias na saúde da população da Baixada Fluminense. Há pouco mais de um ano, a região ganhou o Hospital Estadual da Mãe, em Mesquita, que, juntamente com o Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, inaugurado em 2010 em São João de Meriti, servem de referência para partos de baixo, médio e alto risco. As duas unidades consumiram cerca de R$ 63 milhões em obras e equipamentos e totalizam 134 leitos, realizando, juntas, mais de 900 partos por mês.

Os dois hospitais foram projetados para oferecer um atendimento humanizado, que inclui cuidados especiais com a parturiente como a internação dos casos de baixa e média complexidades em salas chamadas de PPP – Pré-parto, Parto e Pós-Parto -, onde a gestante é instalada quando está prestes a dar à luz e tem acesso a métodos que vão ajudá-la na hora do parto, como bola de fisioterapia, rede, cavalinho, entre outros. Quando chega a hora do bebê nascer, a cama se transforma em mesa de parto normal e o acompanhante, a que toda gestante tem direito, pode ver de perto a chegada do bebê.

Casa da Mãe – Além disso, o Hospital da Mulher Heloneida Studart tem à disposição das pacientes que moram distante da unidade ou não podem ir até lá diariamente a Casa da Mãe, local onde a puérpera fica hospedada caso seu bebê precise permanecer internado para cuidados na UTI ou UI. O local tem capacidade para hospedar 15 pacientes e tem infraestrutura de uma casa, com quartos, lavanderia e cozinha.

Além dos hospitais da Mulher e da Mãe, a região da Baixada Fluminense conta com maternidades em outros dois hospitais estaduais – Adão Pereira Nunes, em Caxias, e Vereador Melchíades Calazans, em Nilópolis – totalizando 85 leitos nas duas unidades.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

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