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Secretaria de Estado de Saúde promove ação inédita contra o Zika Vírus nos blocos de carnaval

No bloco Spantinha, na zona sul do Rio, a ideia é formar um grupo de “mamães super poderosas contra o Aedes aegypti

As gestantes não precisam esperar o filho nascer para fazer o papel da super mãe. Este ano, a Secretaria de EstadSaúde, em parceria inédita com o bloco Spantinha, promoverá uma ação especial de conscientização de combate ao mosquito Aedes aegypti. 

No dia 23/01, o ponto alto do desfile será a distribuição de 400 kits para as grávidas – em alusão a personagem da Mulher Maravilha – composto por capa, bracelete e tiara dourada. A ideia é formar um grupo de “mamães super poderosas contra o Aedes aegypti, transmissor do Zika vírus, Dengue e Febre Chikungunya”.

– O combate ao mosquito Aedes aegypti começa dentro das nossas casas. As mulheres grávidas são o foco dessas ações de combate ao mosquito devido as complicações que podem acontecer com as crianças, principalmente a microcefalia. Mas é importante que todos participem para que o mosquito não se prolifere. Em apenas dez minutos ou menos por semana, conseguimos afastar esse perigo – afirma o secretário de estado de saúde, Luiz Antônio Teixeira Jr.

Também haverá a entrega de 1.500 camisas para adultos e crianças, 2 mil ventarolas, 1.000 bastões inflável infantil e 500 bexigas coloridas. No mesmo dia, as ações também acontecem no Spanta Neném e na Festa Spanta, com a distribuição de 2 mil camisas e 6 mil ventarolas.

Campanha 10 Minutos Salvam Vidas – O vírus da Dengue é transmitido pelo mesmo mosquito que transmite a Zika e a Chikungunya. Portanto, a forma mais eficaz de se prevenir é combatendo o Aedes aegypti, diminuindo ao máximo o número de focos. Por isso, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro lançou a campanha 10 Minutos Salvam Vidas, para incentivar a população a tirar 10 minutos por semana para eliminar os possíveis focos do mosquito em suas casas. Entre as ações da Secretaria de Saúde está ainda a doação de 170 carros com o objetivo de reforçar as frotas de 91 municípios do estado no combate às endemias. A campanha inclui também a produção de material informativo e realização de capacitação para profissionais de saúde das redes pública e privada.

Medidas como armazenar lixo em sacos plásticos fechados; manter a caixa d’água completamente vedada; não deixar água acumulada em calhas e coletores de águas pluviais; recolher recipientes que possam ser reservatórios de água parada, como garrafas, galões, baldes e pneus, conservando-os guardados e ou tampados; encher

Dengue – A Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde informa que durante as três semanas epidemiológicas de 2016 (de 1º de janeiro a 18 de janeiro de 2016), foram notificados 2.002 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro, sem nenhum óbito. As notificações foram compiladas pela Secretaria de Estado de Saúde a partir de dados inseridos no sistema pelos municípios de todo o estado até as 16h do dia 18 de janeiro de 2016. Em 2015, foram registrados 69.516 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro, com 22 óbitos.

Microcefalia –  A Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde informa que de 1º de janeiro de 2015 a 19 de janeiro de 2016 foram registrados 166 casos de microcefalia no estado do Rio de Janeiro. Os números são consolidados após cruzamento de informações extraídas do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do Relatório de Emergência em Saúde Pública (Resp), ambos do Ministério da Saúde. Em 2014, foram registrados 10 casos da malformação no RJ, segundo o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC).

Dos 166 casos, 133 são de bebês já nascidos e os outros 33 são referentes ao período intra-uterino. Deste total, 55 mulheres relataram histórico de manchas vermelhas pelo corpo ao longo da gravidez. A Secretaria esclarece que, por causa do novo protocolo de vigilância estabelecido pelo Ministério da Saúde, que considera a microcefalia em bebês com perímetro cefálico menos ou igual a 32 cm, a Superintendência de Vigilância Epidemiológica realizou uma revisão de todos os casos registrados no Relatório de Emergência em Saúde Pública de modo a verificar as notificações que se enquadravam na nova definição de caso. Para fins de vigilância, os casos com nascimento até maio/2015 e que não se encontram dentro da definição citada foram excluídos. A data definida para exclusão leva em conta a época do início da circulação do vírus Zika no estado do Rio de Janeiro.

Desde 18 de novembro de 2015, quando se tornou obrigatório no estado a notificação de gestantes com manchas vermelhas na pele (exantema), já foram notificados 2.516 casos de grávidas com exantema. Até o momento, 113 tiveram a confirmação de Zika vírus, mas ainda não há confirmação se os fetos apresentam microcefalia. Importante ressaltar que o resultado positivo para Zika vírus não configura a existência de microcefalia e que essas gestantes serão monitoradas até o final da gestação.

A Subsecretaria de Vigilância em Saúde acrescenta que, desde junho de 2015, quando tornou obrigatória a notificação de casos de síndromes neurológicas agudas com histórico de manchas vermelhas (exantema) no estado, foram notificados 13 casos da Síndrome de Guillain-Barré no RJ, sendo que 7 deles possuem relato de exantema, 4 seguem em processo de investigação e 2 foram descartados.

Como notificar – A notificação deve ser feita por profissionais de saúde em até 24 horas após identificação de gestantes que tenham apresentado relato de manchas vermelhas pelo corpo, independente da idade gestacional. Para notificar basta enviar um email para o endereço notifica@saude.rj.gov.br , ligar para os telefones  (21) 2333-3993(21) 2333-3993, (21) 2333-3996(21) 2333-3996, (21) 98596-6553(21) 98596-6553 ou preencher o formulário online disponível no sites: www.riocomsaude.com.br/exantema,  http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=23642.

FONTE: Governo do Estado do Rio de Janeiro
http://www.saude.rj.gov.br

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